Os softwares de gestão empresarial – ERP, por exemplo, são grandes aliados das companhias, porque eles reúnem, armazenam, processam e integram as informações da organização
Por Fernando Carvalho
Os dados são considerados o novo petróleo do século XXI, e não é para menos: segundo dados da Social Good Brasil, a previsão é de que em 2022 sejam gerados 35 trilhões de gigabytes de dados em todo o mundo.
O volume de informações criadas nos últimos anos já é o maior de toda a nossa história, e só vai continuar crescendo, já que essa produção dobra a cada dois anos.
Para acompanhar todo esse tráfego, as empresas precisam ter ferramentas e recursos poderosos, que sejam capazes de coletar e processar dados em grande escala e pouco tempo.
Os softwares de gestão empresarial (ERPs), por exemplo, são grandes aliados das companhias, porque eles reúnem, armazenam, processam e integram as informações da organização, facilitando processos, diminuindo custos e minimizando erros.
Mas, para que esse sistema possa realmente trazer resultados, é fundamental analisar alguns aspectos, como o fit da solução com as necessidades da empresa, a segurança das informações e o modelo do banco de dados. Existem dois tipos dele: o relacional (SQL) e o não relacional (NoSQL).
Banco de dados relacional: consistência no manuseio de dados
O banco de dados SQL usa tabelas, compostas por linhas e colunas que se relacionam.
É como se fosse uma planilha, onde cada linha é um registro, e cada tabela representa uma entidade (produtos, usuários, vendas, etc).
Esse tipo de banco requer que todas as colunas e seus tipos de dados associados precisam ser definidos com antecedência para que os aplicativos possam gravar dados.
Eles armazenam as informações vinculando as tabelas por meio de chaves, criando um elo entre elas.
Esse modelo é o mais comum e bastante usado por diversas empresas. Mas ele traz alguns entraves.
O principal deles é em relação ao processo de ETL (Extract Transform Load, de extração dos dados), que é mais demorado.
Isso porque, além de mapear as informações, também é necessário definir e construir as Staging Area e Data Warehouse para que os dados sejam transferidos para Data Marts.
Só assim será dado início ao Data Mining, Análise OLAP, relatórios, ou seja, as ferramentas de análise.
Para isso, é necessário ter uma equipe de TI, que normalmente estrutura as bibliotecas para que elas possam ser extraídas no período noturno, evitando sobrecarregar o servidor da empresa.
Banco de dados não relacional: mais agilidade e leitura das informações
Já o banco de dados NoSQL é baseado em coleções de dados que não são vinculados e têm um armazenamento menos convencional.
Assim, não é preciso criar uma tabela individual para cada item do banco, trazendo mais flexibilidade para o usuário.
Eles têm capacidade para escalar de forma rápida, horizontal e adaptável, ajudando a lidar com um tráfego alto de informações.
É um modelo que permite armazenar informações de forma mais livre, permitindo inovação e um desenvolvimento de aplicativos mais rápido.
Sua arquitetura também garante um tempo de respostas mais ágil e mais velocidade na recuperação dos dados, o que facilita quando se tem um tráfego alto.
A extração também é simplificada, já que acesso ao dado dentro do banco é direto, não sendo necessária a criação de processos para que as informações sejam consumidas pelas ferramentas de visualização.
É o caso do WK Radar, por exemplo, que também tem uma visualização mais intuitiva, com as informações localizadas nas suas tabelas de origem dentro de cada módulo ou área de negócio, com identificação do nome do campo correspondente à sua operação.
Isso facilita bastante para o usuário, que ganha mais autonomia para acessar e extrair os dados.
ERPs como protagonistas da transformação digital
Neste mundo altamente conectado que estamos vivendo, o ERP precisa assumir um papel de protagonista nas empresas, ajudando a transformar e expandir os negócios no meio digital – e por isso é tão importante escolher o melhor sistema para a sua organização.
Um estudo da McKinsey Global Institute mostrou que, em 2030, nós vamos estar consumindo até 20 vezes mais dados. Estar preparado para esse cenário é fundamental.
A pandemia só escancarou e acelerou todas as tendências que víamos em relação à tecnologia, e a transformação digital já está aí.
E os softwares de gestão não podem ser uma trava para essa inovação. Agora é a hora de se adaptar e buscar recursos ainda mais poderosos para mudar a forma como as empresas fazem negócios.
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