A mais recente pesquisa revela que o reconhecimento facial no smartphone no Brasil entrou definitivamente na rotina digital do brasileiro
Em um ano, o recurso de segurança entra definitivamente na rotina digital mobile do brasileiro.
Os jovens de 16 a 29 anos são os que mais experimentam este recurso.
A mais recente pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box Senhas e Biometria Digital revela que o reconhecimento facial no smartphone no Brasil entrou definitivamente na rotina digital mobile do brasileiro, passando 29% para 43%, em um ano, a proporção de brasileiros com smartphone que já acessaram serviços digitais por meio do reconhecimento facial.
Os números confirmam que o recurso de segurança caminha para se consolidar entre os brasileiros, ficando atrás apenas da leitura de digital, que é a mais utilizada no País e que passou de 45% para 46%.
Os jovens de 16 a 29 anos (48%) são os que mais experimentaram o reconhecimento facial nos últimos 12 meses, de acordo com a pesquisa, contra 43% na faixa de 30 a 49 anos e 37% por pessoas com 50 anos ou mais (37%).
O recurso é mais usado por 54% dos brasileiros com smartphone das classes A e B, contra 41% das classes C, D e E.
A pesquisa também detectou que na leitura de digital no smartphone não há diferença significativa por classe social entre os usuários, mas, na faixa etária, os jovens de 16 a 29 anos, mais uma vez, são os maiores adeptos dessa tecnologia (53%).
Sua adoção caiu para 46% no grupo de 30 a 49 anos e diminuiu para 38% na faixa etária com 50 anos ou mais.
No desbloqueio de celular, leitura de digital é a mais usada, mas facial cresce bastante
A impressão digital é o meio mais utilizado para desbloqueio do celular pelo brasileiro, apontada por 46% dos donos de smartphone no País – queda de um ponto percentual em relação ao ano passado.
Sua popularidade pode ser explicada por se tratar de uma tecnologia presente em praticamente todos os modelos de smartphone vendidos atualmente no país.
Por sua vez, o desbloqueio por reconhecimento facial subiu bastante, de 10% para 17% em um ano, ocupando agora o segundo lugar como meio mais usado para liberar o celular no Brasil.
A biometria facial está tirando espaço principalmente da autenticação através de desenho na tela, que caiu de 20% para 14%.
O uso de senha numérica segue estável, sendo o método preferido de 14% dos brasileiros com smartphone.
De maneira geral, os mais jovens preferem o desbloqueio por biometria, seja facial ou leitura de digital, enquanto o uso de senha, seja numérica ou um desenho na tela, encontra maior penetração no público a partir de 50 anos de idade.
Apenas uma minoria, 5% dos brasileiros, não bloqueia a tela do celular, deixando-o em risco elevado.
No ano passado, a proporção de usuários que declararam ter este hábito era de 7%.
A incidência é maior no grupo acima de 50 anos (8%).
A pesquisa entrevistou entre os dias 19 e 26 de outubro deste ano 2.080 brasileiros que possuem smartphone.
A margem de erro é de 2,1 pontos percentuais e o grau de confiança é de 95%.
O relatório integral pode ser baixado gratuitamente em português e inglês aqui.
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