As empresas que priorizaram ter os dados como o centro da sua tomada de decisão começaram a ter alguns questionamentos
-Por Neylson Crepalde
Em meados dos anos 2000, a principal preocupação das organizações Data Driven, ou seja, aquelas que tomam decisões baseadas em análise e interpretação de dados, era de estabelecer o próprio ambiente de dados para construir uma estratégia de Business Intelligence (Inteligência de Negócios, em tradução livre).
Anos se passaram e as empresas que priorizaram ter os dados como o centro da sua tomada de decisão começaram a ter alguns questionamentos.
Dentre eles, estão: como integrar dados de sistemas diferentes fazendo com que eles “conversem” e respondam perguntas complexas da operação? Como assegurar que os indicadores do negócio sejam confiáveis? Como garantir que vamos tirar proveito de uma quantidade enorme de dados que temos à disposição?
Além disso, não muito diferente de hoje, a segurança do ambiente e dos dados é uma premissa para qualquer empresa.
Dessa forma, investiu-se bastante em soluções e tecnologia para garantir autenticação e autorização eficientes, controle de acesso por perfis de atuação, criptografia, entre outras que propiciem a segurança necessária destas informações.
De lá para cá, o mercado tem avançado exponencialmente neste quesito e a arquitetura de dados chegou ao ponto de estabilidade tanto desejada no passado.
Hoje, termos como Data Lake ou Data Warehouse, utilizados para armazenagem de dados, não são mais novidade e já fazem parte do cotidiano dos profissionais que trabalham na área.
No entanto, passado esse primeiro momento, novos desafios relacionados à governança de dados se impõem às organizações Data Driven. E dois destes obstáculos chamam mais atenção pela frequência na escuta de clientes e parceiros.
O primeiro ponto destacado relaciona-se à qualidade de dados. E não estamos falando de uma simples checagem ou verificação periódica manual, assegurando que os dados de consumo correspondam fielmente às fontes.
Antes disso acontecer (se acontecer), é necessário que um sistema faça a verificação automática das informações, analisando todos os pontos de falha do processo.
Além disso, a solução precisa ser capaz de gerar alertas automatizados e informativos para que o time técnico atue o mais rápido possível, garantindo informações completas e de alta qualidade.
Para além deste sistema robusto, ancorar as decisões da operação do negócio em dados exige que as informações estejam sempre disponíveis e atualizadas.
Nesse sentido, o segundo aspecto que mais tem gerado comentários está na alta disponibilidade, que é outro grande desafio, pois, no caso destas informações não estarem à disposição dos usuários, toda logística de operação da empresa pode travar e prejuízos podem aparecer.
A garantia de alta disponibilidade dos dados é um dos assuntos mais comentados entre os executivos e está longe de sair da lista das principais pautas discutidas.
Sua solução é complexa e exige atuação em diversas esferas, desde o desenho de uma arquitetura robusta, que passa pela escolha de tecnologias para a construção dos fluxos de dados, até a elaboração do ambiente de armazenamento.
Com isso, esse desafio torna-se particularmente interessante à medida que temos organizações complexas com diversos times atuando como produtores e consumidores destas informações.
Os pontos de falha do processo, nesse caso, aumentam exponencialmente e a necessidade de garantir que os dados se movam de maneira consistente entre as equipes até a operação do negócio é imperativa.
A área de governança de dados, sem dúvida, é grande e compreende várias esferas. Contudo, a qualidade e a garantia de alta disponibilidade dos dados saltam aos olhos e têm um impacto direto no valor para o negócio.
Sobre a A3Data
A A3Data é uma de empresa de data analytics e inteligência artificial que tem como propósito empoderar pessoas e corporações por meio de dados, transferindo know-how e fortalecendo bases para a criação de uma cultura data driven.
A empresa está presente nos dois dos maiores polos de inovação tecnológica do Brasil: Porto Digital, em Recife (PE), e Cubo, em São Paulo (SP), onde recebeu o selo Corporate, que a posiciona como uma parceira estratégica. Também é indicada ao Ranking GPTW, se destacando como uma das melhores empresas para se trabalhar.
Atuando como um advisor, a A3Data realiza projetos de alto impacto e transformação cultural e analítica por meio de uma jornada de maturidade analítica, desde implantação de self-service analytics, criação de modelos preditivos e automações.
A3 Data registrou um crescimento exponencial entre os anos de 2020 e 2022, passando de R$ 3 milhões para R$ 50 milhões no faturamento.
Atualmente, mais de 200 profissionais atuam na organização e estão espalhados em 20 estados brasileiros e no Distrito Federal, além da presença na Suécia e em Portugal.
Entre as companhias que já realizaram projetos com a A3Data estão Stellantis, Hering, Localiza, Pif Paf, Hermes Pardini, BMG, BTG, Moura, Farmax, Grupo Elfa, Inter, Iveco, Take Blip, Algar Telecom, 123 Milhas, Neon, Cyrela e Afya.
Em 2021, a Rede Mater Dei de Saúde adquiriu parte da operação da A3Data visando acelerar o desenvolvimento de novos produtos e modelos de negócio da organização.
A Omissão de Incidentes de Segurança sob a ótica da Governança Corporativa, de TI e Compliance
Governança de Segurança da Informação: Segurança de TI x Segurança da Informação
Transformação digital governamental requer cuidados com a segurança da informação
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