Especialista aborda as ameaças que podem afetar a operação logística das empresas e revela quais as melhores condutas para mitigar os riscos
A cadeia de suprimentos, atualmente, envolve uma variedade de empresas, desde fornecedores de matérias-primas até varejistas.
Essa complexidade e grande conectividade torna a cadeia um alvo atraente para ciberataques, que podem causar grandes prejuízos financeiros e operacionais.
Um relatório da IBM, por exemplo, mostra que os custos médios de uma violação de dados no setor são de mais de US$ 3 milhões.
Cristiano Ribeiro de Souza, coordenador de segurança da informação da Microservice, empresa que oferece soluções para segurança da informação, aponta os principais riscos cibernéticos que podem afetar a cadeia logística e o seu gerenciamento.
“Os ataques de malware e ransomware são os mais comuns e podem paralisar os sistemas, tornando impossível rastrear remessas ou gerenciar inventários. Também podem acontecer falhas de software e ataques de negação de serviço (DDoS), que tentam indisponibilizar um website ou recurso de rede através de tráfego mal-intencionado. Com manipulação de dados os concorrentes podem alterar dados para induzir a erros ou desviar remessas, entre outros”, diz Cristiano.
Além da operação, esses danos também impactam financeiramente na cadeia logística, levando a perdas de receita e despesas com recuperação de dados.
Os custos globais com ataques cibernéticos no setor devem chegar a US$ 10,5 trilhões em 2025, de acordo com relatório da Cybersecutiry Ventures. Com atrasos ou falhas nas entregas, as consequências desses ataques afetam ainda a reputação e as vendas.
“Outros prejuízos incluem custos de recuperação para restaurar sistemas, pagar resgates e medidas corretivas. Multas e penalidades por violações de regulamento também são desperdício de recursos para as empresas que não seguem as melhores práticas, além das perdas intangíveis, como danos à reputação, perda de confiança do cliente e diminuição da vantagem competitiva”, revela Cristiano.
Assim, uma avaliação constante dos riscos é uma das medidas para a proteção das operações logísticas e prevenção dos ataques cibernéticos.
Identificando e entendendo as vulnerabilidades dos sistemas e as ameaças do mercado, a empresa pode se preparar melhor para mitigar as perdas com os ciberataques.
É preciso manter sistemas e softwares atualizados, para que o risco seja minimizado. “Se a empresa acha desagradável ‘gastar’ com atualizações e novos patches para seus sistemas, é infinitamente pior ter que lidar com os danos causados por ciberataques, como paralisação dos sistemas e perda de informações de clientes, por exemplo”, diz o especialista em cibersegurança.
O backup regular dos dados é uma forma de garantir que as informações possam ser restauradas rapidamente em caso de ataque.
O serviço de backup de dados da Microservice permite simplificar, centralizar, automatizar os processos e recuperar as informações protegidas, reduzindo custos desnecessários com hardware, software e esforços operacionais.
Para prevenir os ataques e a perda de dados nas organizações, a análise de vulnerabilidade atua para identificar, analisar e entregar informações sobre as fragilidades e riscos de segurança da informação do negócio.
“Contar com profissionais engajados no objetivo de eliminar ou conter os riscos cibernéticos na cadeia de suprimentos é importante para que toda a organização possa atuar com segurança e tranquilidade. Em tempos de Black Friday e compras de Natal, que devem ser feitas de forma online por 56% dos consumidores, de acordo com a MField, é imprescindível ter os melhores serviços para proteger a operação logística da empresa, garantindo que a entrega dos produtos seja feita sem intercorrência do ponto de vista cibernético”, destaca o executivo.
A adoção de novas tecnologias como Firewall de Próxima Geração, ferramentas de Detecção Avançada de Malware e outras que adotam o princípio de Zero Trust Network são algumas das tendências emergentes relacionadas aos riscos cibernéticos na logística.
O especialista da Microservice ainda aposta na Inteligência Artificial, Machine Learning e Blockchain para transformar o cenário de ameaças na cadeia de suprimentos do futuro.
“A detecção e resposta a ameaças em tempo real fica mais ágil e eficiente com tecnologias como a Inteligência Artificial. Já o blockchain permite a rastreabilidade e autenticação de movimentações de mercadorias, reduzindo a manipulação de dados por outras fontes”, conclui.
Sobre a Microservice
Com três décadas de atuação, mais de 950 clientes e presença em todo o país, a Microservice é uma empresa de tecnologia que oferece serviços e soluções para segurança da informação, backup em nuvem, além de soluções Microsoft. Tem sede em Blumenau (SC) e conta com uma equipe de especialistas que analisam e propõem as melhores tecnologias para otimizar o modelo de negócio de cada cliente.
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