As “coisas” terão ou não nomes de domínio! Esta é uma das inúmeras perguntas ainda sem respostas pelos envolvidos com o desenvolvimento da IoT
Nós ainda não temos uma Ferrari construída e planejada para os próximos 10 anos e estamos quase como todo mundo, explorando as primeiras ideias”, disse hoje, 12, Max Senges, durante a Coalizão pela Internet das Coisas (IoT), criada no âmbito do IGF (Forum de Governança da Internet), da ONU.
O grupo, que reúne diferentes players da indústria de TIC, Internet e Telecom, pretende fechar o rascunho de um documento propondo as principais providências para o desenvolvimento da IoT no próximo ano.
Segundo Senges, a empresa decidiu criar a sua própria iniciativa, reunindo universidades norte-americanas, como a de Cornell e Stanford, a indústria de TIC para criarem padrões abertos para a IoT. “ Estamos estudando sistemas e protocolos que possam “falar” com as coisas e, principalmente, desenvolver uma linguagem única que consiga fazer funcionar os aparelhos que não têm treclados ou telas”, assinalou ele.
Muitos são os campos que a IoT irá afetar e precisará dar repostas inclusive para a questão ética, ressaltaram os participantes da coalizão. Por exemplo, onde ficarão as informações sobre a saúde de uma pessoa? Quem terá acesso a essas informações? E como diferenciar os diferentes papeis que cada pessoa exerce diariamente quando acessa a Internet.
O endereço é uma dúvida
Há ainda muitas dúvidas relacionadas à identificação dessas “coisas”. Por exemplo, como será feita a intermediação entre o endereço IP e os aparelhos? Os nomes de domínio serão usados pelas máquinas na IoT?
Essas são algumas das milhares de perguntas que precisarão ser respondidas por todo o setor de TIC e de telecom, para que a internet das coisas realmente se dissemine.
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