Executivo da NovaRed destaca a postura bystander como o maior risco cibernético das organizações ao redor do mundo
Quase um terço dos profissionais de cibersegurança que trabalham diariamente, com o crime cibernético, consideram deixar a profissão, de acordo com dados do estudo The Life and Times of Cybersecurity Professionals, desenvolvido pela Enterprise Strategy Group (ESG) e Information Systems Security Association (ISSA).
As duas razões prioritárias para esse pensamento envolvem alto estresse associado à carreira (49%) e frustração por perceber que as organizações em que atuam ou atuaram não levam a segurança cibernética suficientemente a sério (43%).
“O relatório captura uma visão que vem da América do Norte, mas muitas questões mapeadas pelo estudo refletem a realidade brasileira. Aqui, aliás, o cenário me parece até mais agudo e grave, já que nos Estados Unidos a maturidade digital é maior e os profissionais de cibersegurança têm acesso a tecnologias e processos mais sofisticados”, destaca Rafael Sampaio, country manager da NovaRed.
Ainda com relação ao estudo The Life and Times of Cybersecurity Professionals, o executivo destaca outros dados relevantes:
- 55% dos profissionais de segurança cibernética afirmam que passam por estresse no trabalho pelo menos metade do tempo do expediente, principalmente devido à alta carga de trabalho (opinião de 35% dos entrevistados), trabalhar com líderes de negócio desinteressados (30%) e descobrir iniciativas/projetos de TI que foram iniciados por outras equipes da organização sem supervisão de segurança (29%);
- 13% dos entrevistados estão, em algum grau, insatisfeitos com seus empregos atuais, lembrando que, para eles, a sensação de satisfação está prioritariamente relacionada a remuneração (43%), ao nível de compromisso dos líderes de negócio com a segurança cibernética (41%) e à oportunidade de trabalhar com uma equipe altamente qualificada e talentosa (38%);
- 27% dos profissionais que responderam a pesquisa dizem que o trabalho deles é muito mais difícil hoje do que era há dois anos, principalmente devido ao aumento da complexidade e da carga de trabalho (81%), à elevação do número de ameaças devido ao aumento da superfície de risco (59%) e à falta de mão de obra na equipe (46%); e
- 24% das organizações avaliam a relação entre as áreas de TI e cibersegurança como fraca dentro da empresa.
“É extremamente preocupante notar que há profissionais interessados em deixar a profissão por não terem condições de trabalho adequadas e por não sentirem que suas ações são adequadamente apoiadas pelas lideranças e pelo board do negócio”, comenta Sampaio. “A cibersegurança tem grande potencial na missão de proteger e transformar as organizações. Mas, para que isso se concretize, é preciso que toda a companhia se posicione como guardiã da segurança cibernética da empresa. Entra ano, sai ano e a postura bystander, caracterizada pela inércia dos decisores diante das vulnerabilidades digitais da empresa, segue como a principal ameaça à cibersegurança das organizações”, finaliza.
Sobre a NovaRed
Com mais de 27 anos de experiência, a NovaRed é o maior conglomerado ibero-americano de cibersegurança. Os escritórios no Chile, Argentina, Brasil e Espanha oferecem serviços de excelência para grandes organizações que buscam elevar sua maturidade em cibersegurança.
São mais de 400 profissionais, mais de 2000 certificações técnicas com tecnologias líderes, 3 Centros de Operações 24×7 e mais de 600 clientes na América Latina.
Mais informações em: https://novared.com.br/
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