Estudo prevê ainda que no ano pagamentos digitais os consumidores ditarão quais tecnologias de pagamento ganham entrada entre os comerciantes em um mercado superlotado
Worldpay, provedora líder global de serviços de pagamento e gestão de risco, prevê que o mercado de pagamentos digitais vai deixar para trás pequenos obstáculos iniciais para crescer mais em 2016. De acordo com a empresa, o próximo ano ficará conhecido como “a terceira era dos pagamentos digitais”, principalmente agora que e-wallets estão ganhando popularidade, as ofertas de NFC (Near Field Communication – Comunicação por Campo de Proximidade) de empresas como Apple, Samsung e Google estão lutando para conquistar a massa e tanto os bancos, como as marcas, estão lançando seus próprios aplicativos de pagamento móvel para concorrer pela lealdade do consumidor.
2016 também será um marco para Métodos Alternativos de Pagamento (MAPs), segundo dados da Worldpay. Em seu mais recente relatório, a empresa aponta que, pela primeira vez, MAPs ultrapassaram ligeiramente os pagamentos feitos em cartão, com 51% do market share. Essa distância deve aumentar ainda mais em 2016 e nos anos seguintes à medida que mais consumidores optam pela conveniência de opções de “e-pagamentos” ao invés do tradicional cartão de plástico.
O estudo prevê ainda que e-wallets ultrapassarão cartões de crédito no mercado global de e-commerce até 2019, representando 27% do volume global de negócios comparado aos 24% dos cartões de crédito. Demais MAPs serão responsáveis por uma parcela significativa do mercado, permanecendo ao lado de cartões de débito, transferências bancárias e pagamento em dinheiro.
A Worldpay ainda espera que e-wallets amadureçam nos próximos cinco anos e os consumidores terão um papel importante ditando quais tecnologias de pagamento se sobressairão em um ambiente cada vez mais populoso e confuso.
“A primeira era de pagamentos digitais começou com o boom do e-commerce no início de 2000, quando empresas como PayPal e AliPay introduziram e-wallets para o público geral. A segunda fase coincidiu com a ascensão do smartphone no início da década, e, desde então, vimos a proliferação de novos aplicativos que rapidamente elevaram o nível, trazendo mais conveniência para pagamentos”, comentou Juan D’Antiochia, gerente geral da Worldpay para a América Latina.
“No entanto, com tantas opções que estão sendo desenvolvidas tão rapidamente, uma sensação de fadiga de apps começou a se configurar, deixando os consumidores e os comerciantes incertos sobre a maneira de abordagem e se questionando sobre a conveniência do uso de múltiplos e-wallets. Espero que nos próximos anos nós vejamos uma consolidação do mercado, paralelamente ao amadurecimento do público com relação aos métodos de pagamento preferenciais e que comerciantes conscientes se sintam mais confiantes em aderir a tecnologias que seus clientes já adotaram”, acrescentam.
O relatório de Pagamentos Global da Worldpay também prevê:
· Os pagamentos com cartão deverão diminuir, tornando-se 71% de todo o volume de negócios de comércio eletrônico na América Latina em 2019 (em comparação com 75% em 2014).
· Por outro lado, o uso de métodos alternativos de pagamento também deve aumentar, representando 29% de todo o volume de negócios de e-commerce na América Latina em 2019 (em comparação com 25% em 2014).
· Até 80% das compras de comércio eletrônico são pagas em parcelas no Brasil e o mercado é responsável por mais de 60% do total das compras on-line da América Latina. Boleto Bancário, que suporta tanto o pagamento on-line e off-line (incluindo dinheiro), também é extremamente popular.
· O Brasil é o nono mercado de comércio eletrônico do mundo – deve crescer 21%, ano a ano, entre 2015-2019.
· O México está entre os 18 maiores do mundo em mercado de comércio eletrônico – e deve crescer 27%, ano a ano, entre 2015-2019.
Sobre o estudo:
O Relatório Global de Pagamento da Worldpay foi compilado usando uma combinação de dados e insights da empresa, resultados externos do Euromonitor, Datamonitor e ystats.com e dados secundários de mais de 100 fontes independentes. As declarações prospectivas e figuras contidas no relatório são previsões com base em indicativos próprios dados e experiência de Worldpay e deve ser tratado como tal.