Aposentados, pensionistas e pessoas que recebem algum benefício de longa duração pelo INSS devem realizar a chamada “prova de vida”
Aposentados, pensionistas e pessoas que recebem algum benefício de longa duração pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) devem, anualmente, realizar a chamada “prova de vida”. Como o próprio nome sugere, trata-se de uma forma de confirmar que o beneficiário ainda esteja vivo.
Atualmente, isso é feito por um sistema digital que utiliza a tecnologia para prevenir e combater fraudes de identidade e pagamentos indevidos, o que torna a comprovação mais cômoda e prática para idosos, pessoas com dificuldades de mobilidade e acamados.
O que muitos dos brasileiros não sabem é que esse procedimento é mais comum no nosso dia a dia do que se imagina.
Todos os tipos de transação que já conhecemos, principalmente quando envolvem dinheiro e tentativas de fraude de identidade, utilizam essa tecnologia. Com a crescente incidência de cibercrimes, mecanismos como a prova de vida são indispensáveis para a proteção de dados e identidades.
A Unico, empresa brasileira especializada em identidade digital, atua com a plataforma de prova de vida — usada para provar que a pessoa está viva no momento da autenticação biométrica.
A tecnologia tem dois objetivos: identificar se o usuário está vivo e indicar se alguém está usando vídeos, fotos ou até mesmo algo tridimensional para tentar se passar por outra pessoa.
Desde a abertura de conta bancária, operações bancárias de alto risco, saques em caixas eletrônicos, viagens em aeroportos, aquisição de passagens aéreas até compras em e-commerce, provar que estamos vivos tem sido parte de etapas do cotidiano comum. Seus sistemas ficam constantemente realizando provas de vida em cada indivíduo para checar se ele está ao vivo no momento da captura da imagem.
Também é possível fazer a prova de vida com a impressão digital. Um exemplo prático são os caixas eletrônicos que pedem a colocação do dedo em cima de um dispositivo iluminado. Esta luz mede a pulsação e o fluxo sanguíneo do dedo, evitando fraudes com peças de silicone ou dedos desmembrados.
No entanto, a forma mais segura atualmente de se comprovar a identidade é o uso concomitante da biometria facial com a prova de vida. Segundo Guilherme Bacellar, pesquisador de cibersegurança e fraudes da Unico, esta é a melhor opção no mercado, considerando a assertividade da tecnologia e seu custo-benefício para as empresas.
Hoje, do celular mais simples ao mais avançado, a biometria facial com a prova de vida funciona a partir da identidade do usuário, o que possibilita o monitoramento de possíveis fraudes. Com isso, conseguimos ser mais rápidos em identificar casos correlacionados dentro do mercado. A nossa tecnologia de prova de vida trouxe uma taxa de conversão de 99%, ou seja, os clientes concluíram sua transação sem gerar falhas. Isso nos dá a capacidade de reação imediata a ataques de fraudadores”.
Guilherme Bacellar
Hoje, 7 em cada 10 bancos brasileiros (70%) utilizam a biometria facial para prova de vida na identificação de seus clientes. É o que aponta a pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2024, realizada pela Deloitte Consultoria.
Outros setores ainda podem se beneficiar
Imagine o seguinte cenário: um acidente automotivo, no qual os ocupantes do carro estão desacordados. Você não tem acesso às informações dessas pessoas, como tipo sanguíneo, alergias ou exames prévios. Na visão de Bacellar, a tecnologia ainda é escassa em respostas emergenciais e o uso para autenticação do paciente deveria ser incentivado.
“Com o processo de biometria facial e prova de vida em uma emergência, em até 10 segundos o profissional consegue avaliar a ficha do paciente e proporcionar um atendimento muito mais rápido, eficiente e seguro”, argumenta.
Outro setor que pode se beneficiar é o imobiliário, principalmente na aquisição de imóveis. “O processo é demasiadamente burocrático e são inúmeras solicitações de cópias de documentos, tanto em papel quanto digitais. Isso é possível resolver com um processo de biometria para autenticação da identidade e assinatura de contrato, sem precisar de tantos papéis e ganhando o tempo necessário para novas negociações”, afirma.
Sobre a Unico
Fundada em 2007, a Unico é pioneira e líder em soluções de identidade digital no Brasil. Tornou-se unicórnio em agosto de 2021 e, oito meses depois, recebeu a quarta rodada de investimento de sua história, sendo avaliada em USD 2.6 bilhões. A IDTech desenvolve soluções inovadoras para a proteção da identidade nas relações com empresas privadas. São elas: biometria facial para autenticação de identidades, assinatura eletrônica biométrica, admissão digital, plataformas de benefício educacional corporativo e gestão de compra e venda de veículos.
A Unico está presente em mais de 800 empresas, entre os maiores bancos privados, varejistas, fintechs, e-commerces e indústrias. Foi reconhecida como a terceira empresa mais inovadora da América Latina pela Fast Company em 2024; apontada como uma das “Companies to Watch in 2022” pela Liminal, empresa de consultoria estratégica focada em identidade digital, fintechs e cibersegurança; e nomeada entre as “100 Startups to Watch” em 2021.
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