Pobreza aumenta risco de fraude digital, revela Sumsub
A Sumsub, plataforma de verificação digital, divulgou recentemente seu primeiro Índice Global de Fraudes, um estudo abrangente que analisa a suscetibilidade a fraudes digitais em 103 países.
O estudo, baseado em dados internos da Sumsub e fatores externos como velocidade da internet, cibersegurança e custo de vida, visa fornecer insights para governos e reguladores combaterem fraudes de forma direcionada, especialmente em regiões de alto risco.
Um Olhar Global sobre a Fraude Digital
O Índice Global de Fraudes utiliza quatro pilares principais para sua análise:
- Atividade de Fraude: Avalia o volume e a frequência de atividades fraudulentas em cada país.
- Acessibilidade de Recursos: Analisa a disponibilidade de recursos digitais, como internet rápida e ferramentas de segurança online.
- Intervenção Governamental: Examina as medidas e políticas governamentais para combater fraudes digitais.
- Saúde Econômica: Considera a estabilidade econômica e o PIB per capita de cada país.
Resultados Globais
O estudo revela que países com PIB per capita inferior a US$ 25.000 apresentam taxas mais altas de atividade fraudulenta, em comparação com países de maior renda.
Os dez países menos vulneráveis à fraude digital são: Cingapura, Luxemburgo, Suíça, Noruega, Dinamarca, Holanda, Finlândia, Suécia, Irlanda e Lituânia
Já os dez países mais vulneráveis incluem: Paquistão, Bangladesh, Índia, Indonésia, Etiópia, Argentina, Ucrânia, Brasil,Argélia e Sri Lanka
Destaque para o Brasil e América Latina
No contexto da América do Sul, Brasil e Argentina estão entre os países mais vulneráveis a fraudes digitais. Fatores como baixa velocidade de internet, falta de cibersegurança e instabilidade econômica contribuem significativamente para essa vulnerabilidade. O Brasil, em particular, enfrenta um risco elevado de fraudes financeiras, especialmente no setor de pagamentos digitais.
Combate à fraude digital precisa focar em países em desenvolvimento, alerta Sumsub
O Índice Global de Fraudes da Sumsub revela uma disparidade alarmante: países com PIB per capita inferior a US$ 25.000 sofrem com taxas de fraude digital significativamente mais altas.
Essa descoberta preocupante destaca como a desigualdade socioeconômica se manifesta no mundo digital, tornando as populações mais vulneráveis ainda mais suscetíveis a crimes financeiros.
A falta de acesso à internet de alta velocidade, recursos limitados de cibersegurança e a instabilidade econômica criam um ambiente propício para a proliferação de fraudes em países em desenvolvimento.
O relatório da Sumsub serve como um chamado à ação para que governos, empresas e organizações internacionais intensifiquem esforços para proteger as populações mais vulneráveis e garantir um futuro digital mais seguro e inclusivo para todos.
Recomendações da Sumsub
A Sumsub recomenda que empresas e governos aumentem suas medidas de segurança cibernética e implementem sistemas de monitoramento proativos para prevenir fraudes.
É crucial que os consumidores também fiquem atentos a comunicações suspeitas de instituições financeiras e busquem apoio em caso de dúvidas.
Conclusões e Próximos Passos
O Índice Global de Fraudes da Sumsub destaca a necessidade de uma colaboração mais forte entre empresas, governos e reguladores para combater fraudes digitais e promover um ecossistema financeiro mais justo e inclusivo. Com a crescente digitalização, é crucial que medidas eficazes sejam implementadas para proteger os usuários e garantir a segurança das transações online.
A Sumsub publicará seu Relatório Anual de Fraude de Identidade para 2024 em 19 de novembro, com mais detalhes e análises sobre o cenário global de fraudes digitais.
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