No Dia Internacional da Proteção de Dados, celebrado anualmente em 28 de janeiro, a reflexão sobre a privacidade e a segurança das informações pessoais se torna ainda mais relevante
Dados da Surfshark revelam que, no terceiro trimestre de 2024, o Brasil identificou 5,1 milhões de contas online comprometidas, o que representa um aumento alarmante de 340% em relação ao trimestre anterior.
Dia Internacional da Proteção de Dados tempo de reflexão
Com mais de 5 milhões de contas vazadas em um ano, o Brasil enfrenta dificuldades que a nova abordagem da proteção de dados pode ajudar a resolver
Esse cenário ressalta a crescente vulnerabilidade digital no país e a necessidade de estratégias eficazes para proteger os dados dos cidadãos.
Neste contexto, a abordagem de Privacidade 5.0 emerge como uma evolução necessária, integrando tecnologias avançadas e um foco renovado no ser humano. Essa nova perspectiva não apenas protege as informações, mas também promove a transparência e o consentimento ativo dos usuários, colocando-os no centro das soluções de segurança.

A transição para essa nova fase é motivada pela crescente pressão de consumidores e organizações para assegurar que os dados pessoais sejam tratados com responsabilidade e ética, especialmente em um momento em que dispositivos inteligentes, redes sociais e serviços baseados em nuvem fazem parte do cotidiano de bilhões de pessoas”, afirma o Martech Leader da Keyrus, consultoria internacional especialista em Inteligência de Dados e Transformação Digital, Lucas Monteiro.
No Dia Internacional da Proteção de Dados deve se destacar os pilares da proteção de dados centrada no usuário
Os pilares da proteção de dados centrada no usuário incluem a transparência, o uso de tecnologias responsáveis, a personalização respeitosa e a educação dos consumidores. O primeiro pilar é a transparência, que deve ser uma regra, exigindo que as empresas adotem práticas claras sobre a coleta, armazenamento e uso de dados, além de disponibilizarem ferramentas que permitam aos usuários monitorar suas informações em tempo real.
O segundo pilar envolve o uso de tecnologias responsáveis, como machine learning e blockchain, para criar sistemas autônomos capazes de detectar e prevenir ameaças de maneira eficaz. Em 2022, por exemplo, 84,9% das indústrias de médio e grande porte no Brasil utilizaram ao menos uma tecnologia digital avançada, sendo a computação em nuvem a mais comum (73,6%), seguida pela Internet das Coisas (48,6%) e pela inteligência artificial (16,9%), conforme dados do IBGE.
O terceiro pilar destaca a personalização cuidadosa da privacidade, onde serviços digitais, que vão de assistentes virtuais a plataformas de e-commerce, oferecem experiências sob medida, minimizando a coleta de dados sensíveis.
Por fim, o quarto pilar é a educação e conscientização, promovendo a formação de usuários mais informados por meio de campanhas educativas. Segundo a Kaspersky, 20% dos brasileiros desconhecem a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e seus direitos.
Uma pesquisa da MindMiners indica que 56% dos brasileiros já reconhecem o impacto da inteligência artificial nas suas vidas, mas muitos ainda desconhecem o poder de seus próprios dados. Além disso, 54% acreditam que essa tecnologia pode melhorar sua produtividade no dia a dia.
“No entanto, ainda há uma parcela significativa da população que, embora saiba o que é IA, desconhece o poder e o impacto de seus próprios dados. Isso reforça a importância de conscientizar essas pessoas sobre a proteção de informações pessoais, prevenindo não apenas vazamentos, mas também golpes e outros problemas futuros”, declara Lucas.
Privacidade 5.0 e LGPD caminhando lado a lado
A implementação de legislações como a LGPD no Brasil e o GDPR na União Europeia marca avanços importantes na proteção de dados. Contudo, o novo modelo de segurança requer inovação contínua e adaptação às demandas de um cenário em rápida evolução.
“Estamos entrando em uma era em que a privacidade dos dados não é apenas um direito, mas uma expectativa integrada à experiência digital. Empresas que adotarem modelos proativos de proteção terão uma vantagem competitiva significativa”, reforça o especialista da Keyrus.
Entre os desafios, destacam-se a falta de padronização global e a resistência de alguns setores à mudança. O sucesso dessa nova era dependerá da colaboração entre governos, empresas e sociedade civil.
Como o mercado está respondendo?
Um estudo da PwC mostra que 90% dos consumidores brasileiros afirma que a proteção dos seus dados pessoais é um dos fatores mais importantes para as empresas conquistem a sua confiança. Simultaneamente, esses clientes exigem experiências altamente personalizadas, desafiando empresas a equilibrar a intimidade das informações com a personalização.
Lucas Monteiro enfatiza a importância de práticas éticas e centradas no cliente. “Adotar soluções que aliem proteção de dados a insights analíticos possibilita criar experiências significativas sem comprometer a confiança, um elemento essencial para conquistar a fidelidade dos compradores”, destaca.
O impacto do vazamento de dados: 1,5 bilhão de registros foram expostos globalmente
O crescimento exponencial da Internet das Coisas (IoT) resultou em um volume sem precedentes de dados sensíveis. Dispositivos conectados, como smartwatches, assistentes virtuais e outros gadgets, geram informações valiosas, mas a gestão inadequada desses dados pode levar a vazamentos, afetando tanto usuários quanto organizações.
Até setembro de 2024, mais de 1,5 bilhão de registros foram expostos globalmente devido a vazamentos de dados, conforme o levantamento “Cost of Data Breach” da IBM, com dados coletados pelo Ponemon Institute. Este número evidencia a crescente preocupação com a proteção da informação e a necessidade de adotar medidas de segurança mais eficazes.
Para Monteiro, as soluções analíticas desempenham um papel crucial: “Hoje, as tecnologias existentes identificam vulnerabilidades em tempo real e utilizam algoritmos de IA para garantir o anonimato dos dados, atendendo às exigências regulamentares da LGPD”, pontua.
À medida que o mundo se torna cada vez mais conectado, a Privacidade 5.0 representa uma oportunidade para unir inovação tecnológica e a preservação de direitos fundamentais.
A Keyrus, como consultoria internacional especializada em Inteligência de Dados e Transformação Digital, se posiciona como uma aliada nesse processo, ajudando organizações a melhorar seu desempenho e a navegar com segurança nesse novo cenário.
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Sobre a Keyrus
Keyrus é uma consultoria global de transformação digital, que opera em 27 países e conta com uma equipe de mais de 3.300 especialistas. Reconhecida pela Forbes como uma das melhores consultorias do mundo, a empresa atua em três principais áreas: Data Intelligence, Digital Experience e Management & Transformation Consulting.
A Keyrus é reconhecida no Brasil como líder nos quadrantes de Advanced BI & Reporting Modernization Services – Midsize e conquistou destaque como “Market Challenger” nos quadrantes de Data Science & AI Services e Data Modernization Services – Midsize, conforme o relatório da ISG 2024. Essas conquistas reafirmam o comprometimento da Keyrus com a excelência e a inovação na transformação digital, solidificando sua posição de destaque no mercado.
Para saber mais, acesse keyrus.com/latam/pt e siga-nos no LinkedIn em https://www.linkedin.com/company/keyrus
Leia mais sobre Privacidade e Proteção de Dados em nossa coluna dedicada a esse tema. São artigos sobre o que acontece no Brasil e no Mundo. Aqui!



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