A biometria por voz e a Inteligência Articial podem evitar fraudes até 2027. Por conta disso, cresce a adoção de tecnologias aprimoradas
Com o avanço da sofisticação das fraudes digitais, cresce a urgência da adoção de tecnologias robustas, como liveness e biometria de voz. Um dos casos que mais chamou atenção recentemente ocorreu no Reino Unido, quando criminosos utilizaram clonagem de voz por inteligência artificial para aplicar um golpe milionário.
A vítima, um executivo de uma empresa de energia, foi convencida a transferir grandes quantias de dinheiro após receber uma ligação com a voz idêntica à de um colega de trabalho. Situações como essa acenderam um alerta global sobre os riscos da tecnologia quando mal utilizada.
Hoje, falaremos sobre a biometria de voz, combinada a outras estratégias de autenticação contínua, tem sido apontada como fundamental para mitigar golpes sofisticados.
A evolução das fraudes com voz sintética
Com a popularização de ferramentas de IA generativa, como os modelos de clonagem de voz, a fronteira entre o que é real e o que é forjado ficou mais tênue. Em questão de segundos, softwares são capazes de replicar vozes humanas com alto grau de fidelidade, imitando sotaques, entonações e emoções.
Assim, cria-se um terreno fértil para golpes de engenharia social, em que os criminosos enganam as vítimas por meio de ligações com vozes de pessoas próximas, líderes empresariais ou representantes de instituições financeiras.
O uso desse tipo de tecnologia tem se expandido para fraudes bancárias, tentativas de extorsão e até roubos de identidade. Diante disso, as soluções tradicionais de autenticação, como senhas e perguntas de segurança, mostram-se cada vez mais frágeis. A necessidade de métodos mais sofisticados e contínuos de verificação de identidade se torna evidente.
Como a biometria de voz fortalece a segurança digital
A biometria de voz é um método de autenticação baseado nas características individuais da fala, como frequência vocal, ritmo, velocidade da fala e outros aspectos fonéticos, que formam uma espécie de “impressão digital sonora”, praticamente impossível de ser replicada com exatidão.
Esse tipo de verificação funciona tanto de forma ativa, com frases previamente definidas, quanto de forma passiva, analisando qualquer discurso espontâneo durante uma chamada ou interação – o que permite que a identificação seja feita sem interrupções ou fricções, oferecendo uma experiência mais fluida para o usuário final.
Biometria comportamental: uma camada extra de proteção
Ao lado da biometria de voz, a biometria comportamental tem se destacado por analisar padrões de uso digital únicos de cada pessoa. Velocidade de digitação, pressão dos toques na tela, forma de movimentar o mouse e até mesmo a localização geográfica compõem esse tipo de autenticação.
Esses padrões são extremamente difíceis de imitar, mesmo por pessoas próximas ao usuário. Quando integrados a sistemas baseados em IA, os dados comportamentais geram perfis altamente personalizados que ajudam a identificar comportamentos fora do padrão em tempo real. Com isso, tentativas de fraude são detectadas logo nos primeiros sinais de inconsistência.
Ao contrário dos métodos tradicionais, que costumam gerar falsos positivos, bloqueando acessos legítimos por precaução. A biometria comportamental reduz esses erros ao considerar o contexto completo do usuário, tornando a experiência mais eficiente e segura.
IA e biometria trabalhando juntas para detectar fraudes
A combinação entre IA e biometria permite análises contínuas e adaptativas. Com o aprendizado constante dos algoritmos, os sistemas se tornam capazes de prever e bloquear atividades suspeitas antes mesmo que elas se concretizem. Ao identificar um comportamento fora do padrão, a IA pode acionar alertas, solicitar uma segunda verificação ou até suspender temporariamente o acesso.
Essa abordagem traz vantagens em segurança e agilidade. Transações são liberadas com mais rapidez quando há confiança no perfil do usuário, reduzindo a necessidade de verificações manuais ou etapas adicionais – algo especialmente relevante em contextos como abertura de contas digitais, assinatura de documentos ou validação de operações bancárias.
Benefícios para bancos e empresas de assinatura digital
Instituições financeiras e empresas que trabalham com assinatura digital têm encontrado na biometria e na IA uma forma eficaz de equilibrar segurança e praticidade. Em vez de depender de múltiplos fatores tradicionais, como senhas e tokens, essas organizações adotam verificações baseadas em dados biométricos e comportamentais, que operam em segundo plano.
No contexto bancário, por exemplo, a análise em tempo real de hábitos de uso permite detectar acessos realizados por bots ou fraudadores com mais precisão. Para empresas de assinatura digital, a segurança biométrica evita fraudes em contratos, autentica as partes envolvidas e assegura que os documentos sejam assinados por quem realmente afirma sê-lo.
Essa inteligência personalizada, moldada pelo comportamento individual de cada usuário, transforma a experiência em algo mais seguro sem gerar frustrações. Com menos etapas e mais confiabilidade, a confiança do cliente tende a aumentar, assim como a eficiência operacional das empresas.
O impacto até 2027: economia global e confiabilidade digital
Estudos do setor apontam que, até 2027, o uso de soluções biométricas associadas à IA pode representar uma economia de bilhões de dólares em perdas evitadas com fraudes digitais. Os sistemas de autenticação contínua têm se mostrado eficazes em conter ataques sofisticados, inclusive aqueles com uso de voz sintética ou deepfakes.
Empresas que adotarem essas tecnologias de forma responsável terão uma vantagem competitiva significativa. No entanto, é essencial que essa implementação seja feita com total transparência, respeitando o consentimento do usuário e utilizando os dados biométricos exclusivamente para fins de segurança.
Casos como o da ZapSign, referência em assinatura digital segura, exemplificam como é possível oferecer proteção sem abrir mão da experiência do usuário. A empresa investe em recursos modernos de verificação e integra inteligência artificial para garantir autenticidade e agilidade em seus processos.
Com a evolução dos ataques digitais, ferramentas tradicionais de autenticação se mostram cada vez mais frágeis. A biometria de voz, aliada à inteligência artificial e à análise de comportamento, representa uma resposta robusta e eficiente a esse novo cenário de ameaças.
Uma vez combinando dados únicos da voz com padrões comportamentais difíceis de falsificar, essas tecnologias formam um escudo inteligente que protege usuários e empresas contra fraudes.
Até 2027, a expectativa é de que a adoção dessas soluções cresça significativamente, impulsionada por benefícios operacionais, economia em perdas e aumento da confiança dos clientes. A ética no uso desses dados será o alicerce para o sucesso dessa evolução. A transparência, o respeito à privacidade e o foco exclusivo na prevenção de fraudes serão diferenciais importantes.
Para organizações que desejam evoluir sua segurança digital, o momento de agir é agora. Conheça a ZapSign, uma plataforma preparada para o presente e o futuro da autenticação digital!
Sobre a ZapSign
Criada em 2020, a startup brasileira ZapSign permite às empresas enviar documentos para serem assinados por meio de aplicativos de mensagens, como WhatsApp, e-mail ou qualquer outro canal de comunicação.
Com mais de 2 milhões de usuários ativos e mais de 40 milhões de documentos assinados, a plataforma apresenta interface simples e intuitiva, além de excelente custo-benefício.
Dentre os clientes, estão algumas das maiores empresas do país, como Itaú, Grupo GPA, Greenpeace, L’Oréal Brasil, Unimed e Rappi. Iniciou seu processo de internacionalização em 2021 e, atualmente, conta com clientes em 21 países. Faz parte da Truora, eleita a quarta melhor startup para jovens trabalharem no Brasil, segundo o ranking Employer for Youth (EFY).
ZapSign faz parte do Grupo Truora, uma empresa com mais de 6 anos de experiência na geração de soluções tecnológicas que simplificam a comunicação entre clientes, usuários, fornecedores ou colaboradores.
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