O universo da IA é a busca por talentos singulares e resultados em maior escala, aponta Lucas Fernandes, especialista em IA da AutoU

A indústria de Inteligência Artificial segue em evidência, impulsionada por investimentos milionários na contratação de cientistas e especialistas do ecossistema.
Um exemplo recente foi o do jovem Matt Deitke, de apenas 24 anos, contratado pela Meta em uma transação que envolveu US$ 250 milhões de dólares. Esse caso reforça a projeção da potência e dos impactos da tecnologia em um futuro cada vez mais próximo.
De acordo com Lucas Fernandes, especialista em IA da AutoU, uma das principais deep techs brasileiras focadas em IA aplicada à operação de grandes empresas, existe um movimento nos bastidores da inteligência artificial, em que pessoas com skills para conectar a ferramenta em escala, ou seja, integrar diversos sistemas na tecnologia, desencadeiam um sistema autônomo de inteligência robusto capaz de substituir operações inteiras.
Na prática, significa que a IA está revolucionando todas as esferas por sua capacidade de escalar a potencialidade humana e produzir resultados no mundo real que não é possível metrificar, tamanha sua grandiosidade.
Os chamados “agentes livres” da IA, se tornaram o ponto focal da contratação das big techs pela convicção de que a superinteligência vai aprimorar tudo o que vêm sendo construído e desenvolvido até aqui, nas palavras do próprio Mark Zuckerberg.
Através desse recorte, a discussão central é que o avanço massivo das diversas inteligências é um caminho que não tem mais volta, e quem não se integrar à nova realidade, vai ocupar o campo do ostracismo.
O futuro do mundo é que suas ramificações estejam interligadas por essas tecnologias, que surgem para atingir metas ainda não possíveis pela força humana.
Ao fundamentar os altos investimentos das empresas em atrair novos talentos, Lucas complementa, “Temos um efeito no mundo de inteligência artificial de winner takes all ou winner takes most, em que as melhores IA’s vão ser as que vão ganhar mais mercado. Por isso a exigência por esses especialistas singulares. Não basta que a IA seja boa, ela tem que ser a melhor, diferente de todas já encontradas na indústria”, diz.
Um registro inédito na indústria que estimula ainda mais essa busca incessante pela excelência na tecnologia, é o lançamento do GPT-5 da OpenAI no dia de hoje (7), que a coloca em vantagem competitiva frente ao mercado tecnológico. Justificando mais uma vez os altos investimentos, por ter um retorno muito maior que só a inteligência artificial permite.
Sobre a nova ferramenta da OpenAI, o especialista da AutoU complementa, “No momento é um dos algoritmos mais poderosos. Traz mais um salto expressivo em termos de capacidade de raciocínio e resposta, com mais originalidade e competência de pensamento de forma mais rápida e mais eficiente. Eu que sou usuário assíduo da ferramenta, já a tenho como um advisor, um board member que toma decisões da empresa, que me ajuda a tomar decisões importantes, que direciona estratégias. Percebo que ganho um board member ainda melhor dentro das finalidades e aplicações“, resume Lucas.
O GPT-5 trouxe cases relevantes, principalmente nos modelos de programação com capacidade de programar dentro do próprio Chatgpt, algo revolucionário. O que ainda permite que o usuário comum usufrua dessas funcionalidades. Outro recurso é integração completa com o Gmail e com o Google Calendar, que transcende ainda mais as funcionalidades integradas e em tempo real.
Ou seja, cada dia que passa os modelos surgem mais inteligentes que o anterior, o que aproxima da Artificial General Intelligence, IA realmente capaz de entender tudo o que está acontecendo, que se retroalimenta para ficar cada vez melhor e tomar decisões em tempo real de forma integrada para cada funcionalidade e aplicação.
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