Na mesma semana em que o Congresso de Cidadania Digital 2025 reuniu autoridades e especialistas em Brasília para debater os avanços da identidade digital no Brasil, um episódio alarmante em Curitiba expôs a urgência da aplicação prática dessas tecnologias
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), sob liderança da ministra Esther Dweck, tem promovido a Carteira de Identidade Nacional (CIN) como política de Estado, com foco na inclusão e proteção dos cidadãos desde o nascimento.
O secretário de Governo Digital, Rogério Mascarenhas, destacou a emissão de mais de 35 milhões de CINs e a importância da cooperação federativa para alcançar brasileiros em situação de vulnerabilidade.
A organização do Congresso Da Cidadania Digital, conduzida pela ABRID (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia em Identificação Digital), sob presidência de Célio Ribeiro, reforçou o papel da identidade digital como ferramenta de cidadania e segurança pública.
No dia 25 de setembro, uma criança de apenas um ano e meio foi encontrada andando sozinha, descalça e sem fralda, nas ruas do centro de Curitiba. O caso, que mobilizou a Guarda Municipal e o Conselho Tutelar, está sendo investigado pela Polícia Civil do Paraná. A mãe da criança procurou a Polícia Militar cerca de uma hora e meia depois, alegando que o portão da casa estava aberto por descuido. A situação reacende o debate sobre a celeridade na identificação infantil em casos de desaparecimento, sequestro e tráfico humano.
A biometria neonatal, tecnologia desenvolvidas por empresas como a InfantID e Synolo permite a coleta das impressões digitais do recém-nascido ainda na sala de parto, criando um vínculo inquestionável com a mãe e prevenindo trocas, sequestros e desaparecimentos. Já homologada em seis estados brasileiros, a tecnologia tem potencial para revolucionar a segurança infantil.
Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, mais de 2.100 crianças desapareceram no Brasil em 2022 — uma média de seis por dia. A identificação biométrica precoce permite que, em situações como a de Curitiba, a criança seja rapidamente reconhecida, evitando longos períodos de vulnerabilidade e facilitando a atuação das autoridades.
Além de combater o desaparecimento infantil, a biometria neonatal é uma barreira eficaz contra crimes como a subtração de menores, tráfico de crianças para exploração sexual, trabalho forçado e até venda de órgãos — práticas que, segundo o Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), estão interligadas e afetam milhares de crianças em situação de pobreza extrema no Brasil e no mundo2.
A implementação nacional da biometria neonatal, aliada à CIN, representa um avanço estratégico na proteção da infância e na construção de um futuro mais seguro e conectado. O caso de Curitiba é um alerta social que reforça a necessidade de acelerar políticas públicas integradas e tecnologias de identificação civil desde o nascimento.
Com informações BAND Paraná
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