A rastreabilidade auxilia na identificação de lotes de produtos originais distribuídos, garantindo a segurança do consumidor
Os recentes casos de intoxicação por bebidas adulteradas com metanol no País que resultaram em internações e mortes expõem o problema recorrente de falsificação e adulteração de bebidas alcoólicas. Diante do cenário emergencial, o conceito da rastreabilidade na cadeia de suprimentos surge como uma solução de transparência e rápida identificação de cada elo da cadeia por onde passou um produto, desde o fabricante até o consumidor final.
A Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil é a responsável no País pelo padrão global de identificação de produtos reconhecido pelos sistemas de automação de mais de 150 países. É visível nas embalagens, que é o código de barras.
Pode ser o código linear ou o QR Code padrão GS1. As marcas usam o código que reúne informações como lote, data de fabricação, certificados, dados do fabricante e outras, todas acessíveis ao consumidor por meio de leitura por telefone celular.
Setores como alimentos, bebidas e saúde já utilizam esses padrões no mundo todo, com resultados comprovados em segurança e confiança. No Brasil, ampliar essa prática é mais do que uma medida tecnológica, é uma questão de saúde pública. Vale reforçar a ideia de que é necessário um trabalho conjunto entre indústria, governo e sociedade.
Perdas
Além do risco à saúde e perdas irreparáveis à população, a adulteração de bebidas e outros produtos traz enormes perdas econômicas — somente em 2024, estima-se que o País deixou de arrecadar R$ 28 bilhões em impostos por conta do mercado paralelo.
Os números revelam a dimensão do problema. Segundo a Associação Brasileira de Bebidas Destiladas (ABBD), 36% do volume de destilados comercializados no País é adulterado – seja por falsificação de rótulos, manipulação indevida ou ausência de controle sanitário. Além dos riscos diretos à saúde da população, essa prática alimenta a informalidade, mina a confiança do consumidor e cria concorrência desleal entre empresas sérias e aquelas que atuam à margem da lei.
A situação é agravada pela dificuldade de fiscalização em um mercado tão pulverizado e pela circulação de produtos sem identificação confiável. Nesses casos, o consumidor muitas vezes não tem como verificar a procedência da bebida que chega ao seu copo. É justamente nesse ponto que a rastreabilidade se torna uma ferramenta indispensável, oferecendo visibilidade sobre toda a cadeia de produção e distribuição.
A rastreabilidade é um divisor de águas que pode transformar o mercado, proteger consumidores e preservar a credibilidade de todo o setor.
Sobre a Associação Brasileira de Automação – GS1 Brasil
A Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil é uma organização multissetorial sem fins lucrativos que atua no país desde 1983. Seu principal propósito é promover mais eficiência e sustentabilidade para os negócios, ao mesmo tempo em que contribui para a segurança e a qualidade de vida da sociedade. Embora seja amplamente reconhecida por atribuir o código de barras presente nas embalagens de produtos, a entidade impulsiona a automação e a padronização de processos, desempenhando um papel essencial no funcionamento da cadeia de abastecimento e no desenvolvimento socioeconômico.
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