A Delfia ressalta que deepfakes e IA generativa tornam os ataques cibernéticos mais personalizados, convincentes e perigosos
Outubro marca o Cybersecurity Awareness Month, campanha global de conscientização sobre segurança digital liderada pela National Cybersecurity Alliance, com o tema “Fique Seguro Online”. A iniciativa alerta para a importância de práticas simples e essenciais para proteger pessoas, empresas e dados, como uso de senhas fortes, autenticação multifator, atualização de softwares e identificação de fraudes.
Neste cenário, a Delfia, curadoria de jornadas digitais, reforça um alerta urgente: a mesma inteligência artificial que vem revolucionando negócios, impulsionando a produtividade e criando experiências personalizadas, também está sendo usada para golpes cibernéticos sofisticados.

“Estamos vendo um salto no nível de automação, personalização e escala dos ataques com um realismo inédito”, diz Leonardo Santos, CTO da Delfia. “Entender esse contexto é fundamental para que organizações ajustem sua estratégia de segurança da informação”.
Golpes de phishing sob medida
A IA eliminou a necessidade de serem genéricos para atingir muitas pessoas ao mesmo tempo. “Antes, os ataques precisavam ser genéricos o suficiente para atingir muitas pessoas. Com a IA, agora é possível personalizar em escala, sofisticação e rapidez”, explica Leonardo Santos. O resultado? E-mails de phishing que parecem legítimos, com conteúdo adaptado ao perfil da vítima, simulando desde mensagens de entrega até comunicações internas da empresa.
Deepfakes de voz: a ameaça invisível
A clonagem de voz via IA já é uma realidade. Com 3 a 8 segundos de áudio, sistemas de inteligência artificial conseguem replicar a voz de executivos ou familiares com fidelidade. “Receber uma ligação do “CEO” da empresa pedindo uma transferência urgente – e a voz ser idêntica – não é mais ficção. O risco vai desde tentativas de fraude financeira até engenharia social convincente”, previne Leonardo Santos.
Cibersegurança como jornada contínua
Para a Delfia, a segurança precisa deixar de ser tratada como uma função técnica e passar a ser vista como tema central dentro da operação. “Com a IA, os ataques deixaram de ser artesanais e se tornaram industriais. É uma mudança que exige resposta à altura”, alerta o CTO da Delfia. “Não existe inovação sem responsabilidade, nem tecnologia sem proteção”, conclui o executivo.
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