Especialistas afirmam que o verdadeiro perigo para o Bitcoin e outras criptomoedas não são as máquinas quânticas, mas sim o pânico humano e a lentidão na preparação
Em um artigo provocador publicado na Decrypt em 2 de novembro de 2925, o jornalista Tim Copeland levanta uma hipótese inquietante: a ameaça quântica ao Bitcoin pode não vir da física, mas do pânico dos investidores. Intitulado “Quantum Threat to Bitcoin: How Panic Could Break Crypto Before Physics Does”, o texto explora como o simples medo de que computadores quânticos possam quebrar a criptografia do Bitcoin já seria suficiente para desestabilizar o mercado.
Copeland explica que, embora os computadores quânticos ainda estejam longe de conseguir decifrar as chaves privadas do Bitcoin, o receio de que isso aconteça pode levar investidores a venderem seus ativos em massa. Esse fenômeno — uma espécie de “corrida do ouro às avessas” — poderia causar uma queda abrupta no valor da criptomoeda, mesmo antes de qualquer avanço quântico real.
A corrida contra o tempo: outros especialistas soam o alarme
Esse cenário é reforçado por outras publicações recentes:
- A Cointelegraph entrevistou David Carvalho, CEO da Naoris Protocol, que alerta para a estratégia de “harvest now, decrypt later”. Hackers já estariam armazenando transações criptografadas com a esperança de que, no futuro, computadores quânticos possam quebrar essas proteções.
- O BeInCrypto publicou que o Bitcoin pode “quebrar” até 2028 se não houver uma transição para criptografia resistente à computação quântica.
- Já a Yahoo Finance apresentou o conceito de “quantum money”, uma forma de moeda digital que não depende de blockchain, mas sim das leis da física para garantir segurança.
Curiosidade final: e se o Bitcoin já estiver sendo “quebrado” em silêncio?
A pergunta que fica é: será que o colapso do Bitcoin virá não por uma invasão quântica explícita, mas por um colapso silencioso alimentado pelo medo e pela especulação? E mais: será que já existem transações sendo armazenadas por agentes maliciosos, à espera do dia em que a física ultrapasse a criptografia?
O futuro das criptomoedas pode depender menos da tecnologia e mais da psicologia coletiva. E isso, talvez, seja o aspecto mais quântico de todos.
Como combater essa ameaça?
Esse insight reforça a importância de acompanhar os avanços em segurança quântica, entender o comportamento dos investidores e, principalmente, discutir como o mercado pode se preparar de forma concreta.
Soluções como criptografia pós-quântica, redes híbridas e protocolos resistentes já estão em desenvolvimento — mas precisam ganhar espaço no debate público.
O futuro das criptos pode depender menos da tecnologia e mais da percepção coletiva. E isso só muda quando o mercado fala abertamente sobre como combater essa ameaça.

Tim Copeland – Tim é um jornalista qualificado pelo NCTJ especializado na indústria de criptomoedas. Ele já entrevistou Vitalik Buterin, Changpeng Zhao, Roger Ver, Justin Sun, John McAfee e outras figuras de destaque no setor. Aviso: Ele possui menos de 2 BTC e menos de 4 ETH.
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