A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira 2/12/25 a Operação Intolerans, voltada a investigar ataques cibernéticos do tipo negação de serviço (DDoS) contra parlamentares federais.
Os ataques derrubaram sites institucionais, prejudicando a comunicação oficial e a atuação legislativa
Os alvos foram deputados e senadores que manifestaram apoio ao Projeto de Lei nº 1904/2024, conhecido como PL Antiaborto, que equipara aborto após 22 semanas de gestação a homicídio, inclusive em casos de estupro. Se aprovado, o aborto realizado após esse período teria pena de 6 a 20 anos de reclusão. A proposta, de autoria do deputado Sóstenes Cavalcante, tramita em regime de urgência.
Os ataques, caracterizados por sobrecarga de acessos simultâneos, provocaram instabilidade e períodos de indisponibilidade nos sites institucionais dos parlamentares, afetando a comunicação oficial e a rotina legislativa. A ofensiva digital é considerada uma tentativa de intimidar representantes eleitos em meio ao acirrado debate político sobre o tema.
Mandados e cooperação internacional

A operação cumpriu dois mandados de busca e apreensão em endereços de suspeitos localizados em São Paulo e Curitiba. A ação contou com apoio de parceiros estrangeiros por meio de cooperação jurídica internacional, o que indica que os ataques podem ter conexões fora do Brasil.
Em nota, a PF afirmou que as investigações prosseguem para identificar todos os envolvidos e assegurar a responsabilização criminal dos autores.
Por que “Intolerans”?
O nome da operação faz referência à palavra latina intolerans, que significa “intolerante”. A escolha simboliza a motivação dos ataques: uma reação radical e hostil contra parlamentares que se posicionaram em favor de um projeto polêmico. A denominação segue a tradição da PF de batizar operações com termos que sintetizam o contexto ou a natureza dos crimes investigados.
Repercussão
- No Brasil, veículos como G1, O Globo, Valor Econômico, CNN Brasil e Exame destacaram a operação, ressaltando a gravidade dos ataques e o impacto sobre a comunicação institucional.
- No exterior, até o momento não há ampla cobertura em grandes jornais internacionais, mas o envolvimento de cooperação jurídica internacional pode atrair atenção futura, especialmente em veículos especializados em segurança digital e política latino-americana.
A Operação Intolerans expõe como questões sensíveis e polarizadas, como o aborto, transbordam para o campo da cibersegurança, transformando debates legislativos em alvos de guerra digital. Ao mesmo tempo, reforça a necessidade de proteger a infraestrutura digital do Congresso Nacional e garantir que parlamentares possam exercer suas funções sem intimidações virtuais.
Com informações das mídias: G1, O Globo, Valor Econômico, CNN Brasil, Exame.
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