A observabilidade digital em suas práticas revelam que empresas mais maduras nessa área são, de fato, mais produtivas e rentáveis
Por Ian Ramone

Ainda hoje, muitas empresas avaliam o sucesso de sua operação de TI com base em um dado isolado: o tempo de disponibilidade. Enquanto o painel estiver verde, parece que tudo está sob controle. Mas será que essa tranquilidade superficial não esconde um risco crescente?
Durante épocas de grande movimento, como a Black Friday ou o período natalino, problemas sutis e quase invisíveis têm o poder de gerar grandes prejuízos. Uma pequena demora em alguma conexão, falhas que aparecem e desaparecem, ou retornos inconsistentes dos programas já afetam seriamente como o consumidor se sente, bem antes que qualquer alerta soe.
Estudos recentes sobre práticas de observabilidade digital revelam que empresas mais maduras nessa área são, de fato, mais produtivas e rentáveis. Apesar disso, a maior parte das corporações continua avaliando somente o visível, e não aquilo que possui real valor.
Métricas simples não traduzem eficiência
Uptime, uso de CPU e volume de tráfego continuam sendo os indicadores mais populares. São dados fáceis de coletar e de incluir em relatórios. O problema reside no fato de que elas revelam somente uma porção da realidade.
Ao ignorarmos indicadores cruciais como o tempo usual para solucionar problemas, o percentual de falhas nos softwares, a demora na comunicação entre plataformas e a frequência com que as interrupções acontecem, a gestão da infraestrutura tecnológica navega no escuro, sem ter noção do que pode ruir subitamente. Em momentos de grande volume de uso, essa ausência de clareza se manifesta em um prejuízo considerável.
Aqueles sinais mais sutis demonstram, de fato, se o time está absorvendo lições dos tropeços, se os reparos implementados são eficazes e se existe constância no andamento das atividades. Deixar de lado tais aspectos significa perder a oportunidade de intervir antes que um desastre se concretize.
Observabilidade vai além da ferramenta: é cultural
Não falta tecnologia. Falta, muitas vezes, um olhar estratégico. Observabilidade não se resume a monitorar sistemas. Trata-se de decifrar as pistas que conectam a performance operacional aos objetivos concretos da empresa.
A maturidade chega quando a equipe compreende que cada segundo de lentidão significa perda de conversão, que cada erro não tratado compromete a confiança do cliente e que incidentes que se repetem revelam processos frágeis.
Essa mentalidade preventiva transforma a TI em um verdadeiro diferencial competitivo, e não em um centro de custos focado apenas em apagar incêndios.
O que a sua operação de TI precisa enxergar hoje
Com a complexidade digital só aumentando, o sucesso das operações depende cada vez menos da capacidade de reagir e mais da habilidade de prever. Empresas que tratam dados de observabilidade como inteligência, e não como relatório, conseguem manter a estabilidade mesmo quando a demanda dispara.
Quando tudo parece funcionar perfeitamente, é justamente a hora de olhar com mais atenção. A falha raramente começa com uma queda brusca. Ela começa com um sinal que passou despercebido.
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