Um dos princípios para o crescimento de um País é a rapidez e o custo das transações com que as empresas se defrontam sempre que lidam com a burocracia privada e pública. No Brasil, temos exemplos de excelência, como a rede bancária RSFN (Rede do Sistema Financeiro Nacional), que agiliza e diminui os custos das mensagens financeiras. Infelizmente, apesar da tecnologia estar pronta para transações eletrônicas, esta agilidade normalmente não é uma realidade, por simples desconhecimento. A burocracia, manual e/ou presencial, emperra grandes ações que já poderiam ter transformado o País em uma das principais potencias econômicas e tecnológicas do mundo. Antonio Cangiano, diretor-executivo da ANCD (Associação Nacional de Certificação Digital) acredita que isso felizmente vem mudando, principalmente pelo aumento do uso do Certificado Digital no dia a dia das empresas e empresários.
De acordo com ele, [blockquote style=”2″]“além disso, já vemos ações do governo para melhorar, como a abertura remota de contas em bancos, o Programa Bem Mais Simples, o Sistema Nacional de Baixa Integrada de Empresas, que informatizam os processos de abertura e fechamento de pequenas e médias empresas no País, dentre outros exemplos significativos, que visam agilizar processos, diminuir custos e uso de recursos. Antes, para se abrir uma empresa, era preciso mais de 83 dias. Hoje, este tempo passou para, aproximadamente, cinco dias.”[/blockquote].
A certificação digital, em todos os processos, desde a abertura de contas e de empresas, assinaturas de contratos, até o fechamento de atividades empresariais, pode otimizar ainda mais os resultados.
Como o certificado digital garante validade jurídica para as assinaturas, não é preciso gastar tempo e dinheiro para obter assinaturas de contratos, por exemplo. Tudo pode ser feito através de uma plataforma online. Dois outros exemplos do uso da Certificação Digital para isso são a abertura de empresas 100% digital na Junta Comercial de São Paulo, desde o final de 2015, e na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais, desde o final de 2014.
Estas medidas, para a ANCD, além de eliminar as burocracias, adiciona segurança ao processo, já que o uso da assinatura digital garante a autenticidade a integridade do documento. Cangiano ainda enfatiza: “Não há como repudiar o ato praticado com a Certificação Digital, pois tem valor jurídico previsto na Medida Provisória nº 2.200-02. Ou seja: é uma segurança a mais em todo o processo, que ajuda a combater fraudes na abertura de empresas”.
A ANCD acredita que, em alguns anos, com o aumento do uso da Certificação Digital pelos empresários, as questões burocráticas vão diminuir bastante, o que trará velocidade e economia para o crescimento econômico e tecnológico no Brasil.