Já há algum tempo o mundo conectado deixou de ser uma fantasia distante para se tornar uma realidade bastante presente no dia a dia de todos nós
Por Victor Santos
Depois de dispositivos móveis e wearables, a conectividade invadiu as residências e veículos de transporte. Casas e carros conectados com mecanismos de acionamento e controle remotos já são parte da rotina diária de muitos brasileiros e a tendência é que se popularizem ainda mais nos próximos anos.
Neste cenário hiperconectado é que a segurança e a qualidade total assegurada para aparelhos, equipamentos, veículos e até residências que oferecem a tecnologia IOT (Internet of Things ou Internet das Coisas, em português) ganham relevância.
Quando imaginamos uma casa onde todos os equipamentos estão conectados e interagem entre si, de acordo com os comandos do usuário, transmitidos por um aplicativo móvel, a primeira coisa que vêm a nossa cabeça é a praticidade e o conforto para o morador.
Porém, para que a experiência do usuário seja realmente agradável dois pontos fundamentais precisam ser considerados: segurança e qualidade.
O primeiro diz respeito aos inúmeros testes aos quais dispositivos e sistemas precisam ser submetidos para que todas as conexões sejam avaliadas, visando assegurar a eficácia contra invasões de hackers, garantir a privacidade e o melhor desempenho possível, independente do cenário aplicado.
Nesta etapa, cada aparelho e cada conexão ponto a ponto, deve ser testada em simulações de cenários variados, previamente estabelecidos, para verificar a performance de segurança dos mesmos.
Quando falamos na questão da qualidade, estão envolvidos fatores como padronização e desempenho. Para que os diferentes dispositivos trabalhem todos em harmonia, como parte de uma cadeia conectada, é primordial que todos obedeçam a uma padronização.
Contudo, ainda hoje, sabemos que existem vários aparelhos que, em teoria, podem ser conectados, mas, na prática, muitas vezes por serem de diferentes marcas, contam com diferentes padrões de conexão.
Os ensaios de qualidade buscam a avaliação dos equipamentos para permitir a padronização desta conectividade. A ideia é trazer padrões tecnológicos de viabilidade, interoperabilidade, segurança, integridade e desempenho.
Como uma empresa voltada para o desenvolvimento de testes, inspeções e avaliações de segurança e qualidade, a Intertek hoje trabalha para contribuir com esse processo.
Quando a indústria inclui os serviços desta natureza nas etapas de criação de seus produtos, os resultados são equipamentos que oferecem mais segurança e qualidade, com padrões de conectividade confiáveis e bem estabelecidos.
Ou seja, produtos que tragam informações mais claras para os consumidores e que permitam instalação e pareamento de forma mais prática.
Quais são os riscos da IoT no mercado financeiro e como se prevenir?