Durante a 63ª edição do principal encontro institucional de lideranças do setor de telecomunicações e TICs aconteceu entre os dias 21 e 23 de maio de 2019, em Brasília, Ruy Ramos, assessor do ITI, desafiou as teles a adotar a assinatura online para contratos de celular, em vez de digitalizar documento
O governo federal vai realizar uma série de reformulações normativas para dar mais flexibilidade operacional às empresas emissoras de certificado digital para reduzir o custo do produto a menos de dois dígitos, inferior a R$ 100,00 e massificar o uso pelo cidadão.
Reunião com esse objetivo será realizada no próximo dia 30, anunciou Ruy Ramos, assessor especial do ITI (Instituto Nacional de Tecnologia da Informação), em debate sobre segurança e proteção de dados no último debate do evento Painel TeleBrasil realizado em Brasília.
Em tom de provocação, o assessor lançou um desafio às operadoras de telecomunicações para que passem a adotar o certificado digital para fechar contratos com os consumidores, citando que já foi vítima de fraude na aquisição de uma conta de celular em seu nome, sem que tivesse solicitado o contrato.
Coincidentemente, no mesmo debate, o diretor de segurança digital da Cisco para a América Latina, Ghassan Drebi, contou também ter sido vítima de fraude semelhante, ao apontar as ameaças de ataques que investem cada vez mais nos dados dos consumidores.
Segurança mantida
Segundo o assessor do ITI, essas alterações previstas na produção dos certificados não vão descuidar da segurança dos dados do usuário, mas vão facilitar o barateamento do produto pelos parceiros privados.
“Se o certificado hoje é acima de três dígitos, as propostas já são abaixo de dois dígitos, mas com prazo de validade de três anos. cinco anos para levar essa comodidade a mais pessoas”, afirmou
Ramos explicou que o uso do certificado digital será útil para as operadoras e necessário para o acesso dos cidadãos aos serviços públicos digitais, que prometem ser mais ágeis.
“O grande foco do ITI neste ano é levar a massificação do certificado digital perante o cidadão para que usufrua dos serviços públicos, para que o privado, as telefônicas, possam identificar o seu cliente e oferecer serviços seguramente, sem problema de litígio no futuro”, detalhou.
O representante do ITI adiantou que a intenção do governo é juntar a oferta do certificado digital com o lançamento da DNI (Documento Nacional de Identificação Digital), que promete digitalizar documentos oficiais de identidade física.
A novidade vai oferecer acesso ao Cadastro de Pessoa Física (CPF), Título de Eleitor e certidões de nascimento e casamento online pelo appVio – também responsável pela Carteira Nacional de Habilitação.
Fonte: TELESINTESE
TeleBrasil 2019 – A 63ª edição do principal encontro institucional de lideranças do setor de telecomunicações e TICs aconteceu entre os dias 21 e 23 de maio de 2019, em Brasília