Dados e pessoas: essas são as bases da segunda onda de transformação digital. Para as empresas, cuidar desses dois elementos será vital não só para o crescimento do negócio e das receitas, mas também para sobreviver
Por George Paiva*
Diante disso, o profissional que consegue aliar o conhecimento técnico de TI com a inteligência no gerenciamento dos dados tem um futuro promissor.
O cientista de dados pode ter formação em ciência da computação, matemática, estatística, engenharia ou em áreas correlatas. O mais importante é a visão estratégica, o olhar para tendências, o “pensar fora da caixa”, a curiosidade e a vontade de solucionar problemas.
As estatísticas ajudam a entender a importância do assunto. Em 2017, tive acesso a um estudo da consultoria Constellation Research que trazia números significativos: 75% das 105 companhias entrevistadas estavam imersas em atividades de análise de dados, e 1/3 delas afirmava que seus investimentos em dados estavam aumentando significativamente. Se há dois anos esse assunto já era relevante para o mundo corporativo, hoje ele se tornou essencial.
A importância dessa cultura de dados leva mais e mais empresas a buscarem soluções tecnológicas como a Inteligência Artificial, a Internet das Coisas (IoT), e o sistema Blockchain.
A IDC (International Data Corporation) prevê que os investimentos na transformação digital chegarão a US$ 1,2 trilhão ainda neste ano.
Estamos diante de uma nova moeda no mundo digital, e o grande desafio das empresas é saber o que fazer com essa quantidade enorme de dados para melhorar processos e serviços.
A habilidade de cruzar informações para criar insights diferenciados dentro das organizações é o que torna o cientista de dados o profissional mais requisitado da segunda era de transformação digital. Nesse cenário, a TI deixa de ser um gasto e passa a ser um ativo das companhias.
O primeiro passo dessa transformação é criar uma cultura de dados na empresa, levando em conta a importância deles para a otimização dos serviços e a capacidade que eles têm de melhorar a experiência e o engajamento do consumidor. Isso vai exigir do profissional de TI uma proximidade cada vez maior com o cliente, a fim de entender suas demandas e trazer soluções.
Se você é profissional de TI e deseja seguir por esse caminho, recomendo atualizar-se com cursos, workshops e paineis. Faça também networking e, o mais importante, tenha uma visão mercadológica do seu trabalho.
Reconheça a tecnologia da informação como um ativo importante e estratégico dentro de qualquer negócio, pois o futuro bate à sua porta trazendo com ele oportunidades infindáveis.
Sobre a Orange Business Services
Como a divisão B2B do Grupo Orange, a Orange Business Services se concentra exclusivamente em atender empresas em todo o mundo.
Tanto uma operadora de rede quanto uma integradora de serviços digitais, a Orange Business Services possui expertise nas áreas de IoT, Cloud, Data e AI, desenvolvimento de aplicativos e segurança cibernética.
Ela suporta e protege as empresas em todos os estágios do ciclo de vida de seus dados, desde a coleta, transporte, armazenamento e processamento até a análise e compartilhamento.
Convencido de que a inovação é essencial para os negócios, a Orange Business Services coloca seus clientes no centro de um ecossistema colaborativo aberto.
Isso inclui seus 25.000 funcionários, os ativos e a expertise do Grupo Orange, seus parceiros de tecnologia e negócios e um conjunto de startups selecionadas.
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