Aumento de crimes digitais e necessidade de medidas de higiene para frear o contágio da Covid-19 aceleram o crescimento de dispositivos e sistemas com reconhecimento facial
A transformação digital e o aumento de cibercrimes durante a pandemia, assim como a busca por medidas para frear o contágio da Covid-19 aceleraram a necessidade de uso de ferramentas tecnológicas inteligentes, que não exigem contato físico para a autenticação ou a identificação.
O cenário pós-pandemia mostra-se altamente favorável ao avanço do reconhecimento facial e o mercado já se movimenta a favor da migração para essa tecnologia.
Um mapeamento da Surfshark revela que 98 países já usam o reconhecimento facial em algum tipo de vigilância pública. A tecnologia também passou a ser utilizada em escolas, espaços comerciais, condomínios, instituições financeiras, hospitais, planos de saúde e poder judiciário.
A expectativa é que esse mercado, estimado em US$ 3,2 bilhões em 2019, alcance US$ 7 bilhões em 2024, segundo a MarketsandMarkets.
A validação biométrica com reconhecimento facial e confirmação de dados é a aposta da Tecnobank para dar mais segurança às operações online. A empresa lançou no Brasil um hub de soluções antifraude com assinatura eletrônica, validação documental e reconhecimento facial, chamado VerifiKey.
A plataforma transforma a selfie em um hash biométrico no processo de onbording (processo de cadastro, formalização e aprovação digital do cliente), valida em bases oficiais e compara o hash com outro gerado no instante da assinatura, garantindo maior segurança e agilidade no processo.
Em menos de 6 segundos, é possível se ter a confirmação sobre quem é a pessoa que está fazendo determinada transação ou assinando determinado documento.
O superintendente de Engenharia de Produtos da Tecnobank, Isaac Ferreira, garante que, atualmente, o reconhecimento facial é a opção mais segura do mercado. Mas alerta: “as tecnologias se mostram eficazes até que alguém aprenda a burlar. Então, é preciso evoluir os algoritmos constantemente”.
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