Além do diagnóstico de plantas daninhas, a startup também desenvolveu o diagnóstico de impureza vegetal para usinas de cana-de-açúcar e, para os mercados de soja e café
A utilização de recursos tecnológicos no campo se faz cada vez mais presente. Muitos agricultores têm buscado esses aliados a fim de sanar problemas de diversas ordens e escalas, otimizar as tarefas diárias, aumentar a produtividade e melhorar o uso da terra, de insumos agrícolas e dos recursos naturais, e agora combater plantas daninhas.
Os produtores sempre tiveram dificuldade em localizar as plantas daninhas na plantação e, tentando combatê-las, acabavam tendo muitas perdas nas plantações e gastando muito. Esse foi o gatilho para a agtech Cromai desenvolver uma solução para acabar com o problema.
Trata-se do Cromai Scan, software que usa a inteligência artificial para processar imagens aéreas de drones e VANTs e detectar as plantas daninhas na plantação.
A solução trabalha com seis tipos de camadas de informação capazes de identificar uma alta gama de espécies de daninhas: trepadeiras, mamona, gramíneas (porte alto), gramíneas (porte baixo), daninhas indefinidas e outras folhas largas.
Em poucos minutos pode-se identificar cada daninha, mesmo em pequenos focos e em estágios iniciais de desenvolvimento, pois o algoritmo analisa muito além das manchas e reboleiras.
As inovações criadas pela startup foram desenvolvidas em São Paulo e facilitam a rotina do produtor rural.
Com as soluções desenvolvidas pela empresa, o produtor pode decidir as ações de manejo por meio de análise das informações geradas, e obter resultados muito melhores por causa do novo patamar de eficiência obtido no campo.
Além do diagnóstico de plantas daninhas, a startup também desenvolveu o diagnóstico de impureza vegetal para usinas de cana-de-açúcar e, para os mercados de soja e café, diagnósticos sobre o desenvolvimento fisiológico e estado nutricional das plantas, nível de cobertura vegetal, estande de plantas, temperatura foliar e classificação da maturidade dos frutos.
Atualmente, a Cromai conta com 15 clientes sendo, a maior parte, os maiores grupos de usinas de cana-de-açúcar do País.
“Desenvolvemos nossas soluções para facilitar o dia a dia no campo, fazer com que o produtor rural tenha uma visão completa da plantação e, assim, possa eliminar as daninhas – que prejudicam muito a produção – de forma precisa e eficiente. O impacto gerado pela nossa tecnologia é o de reduzir em média 65% o uso de químicos e economizar cerca de R﹩80 por hectare no controle de plantas daninhas”, comenta Guilherme Castro, CEO da Cromai.
Além da cana-de-açúcar, a startup atua nas culturas de café e soja e, nos próximos 2 anos, vai ampliar a sua atuação atendendo aos cultivos de milho e algodão.
Com um crescimento acelerado, a Cromai aumentou sua presença na cultura de cana-de-açúcar passando de 1 usina em 2019 para 6 em 2020 e 13 no segundo trimestre de 2021, e tem o objetivo de estar presente em 40 usinas até o final de 2022.
Recentemente a startup recebeu um aporte milionário da Stoller – líder mundial na nutrição, fisiologia vegetal e fixação biológica de Nitrogênio – presente em 56 países.
Sobre a Cromai
A Cromai é uma startup pioneira na aplicação da tecnologia de fronteira, visão computacional que identifica padrões em imagens coletadas no campo para oferecer diagnósticos que permitam melhor embasamento na tomada de decisões agronômicas.
A empresa é a primeira brasileira entre as 5 startups mais promissoras do mundo no mercado de Agro e uma das 100 startups para ficar de olho.
Para se destacar no mercado, a Cromai conta com um time de agrônomos e desenvolvedores que atuam muito próximo aos clientes para trazer as melhores soluções para o agro brasileiro.
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