Há alguns anos atrás falava-se muito em RFID, do inglês, Radio Frequency Identification, ou em Identificação por Radio-frequência, aquelas famosas etiquetas “inteligentes”, que iriam revolucionar o varejo e a indústria.
Por Marcio Blak*
O objetivo deste post não é ser um artigo técnico, mas puramente business.
Passados alguns anos, nada de muito concreto aconteceu, e muitos deram por morta esta tecnologia – aqui pelo Brasil, principalmente pelos custos abusivos que até então estavam envolvidos. Mas, as coisas mudaram.
Como praticamente em tudo de tecnologia, os custos despencaram. E, uma nova onda de utilização de sistemas baseados em aplicações com RFID vem surgindo, principalmente no mercado varejista.
É claro, que logo que falamos em RFID, vem a idéia do supermercado, onde todos os itens estão taggeados (com etiqueta) e que ao chegar no checkout, não precisamos tirar tudo do carrinho, e passar um a um na “pistolinha”, e depois por tudo no carrinho de novo… mas isto ainda nao é uma realidade, embora tecnologia para isto exista.
Vamos imaginar, então uma loja, de moda por exemplo, que exponha suas roupas em araras, e grande parte do estoque, guardada no jirau. Contar isto não é fácil, imagine só contar isto várias vezes por mês ou quem sabe, todo dia? Impossível, você diria. Mas com RFID isto se torna extremamente simples, rápido, e quase indolor !
Outra aplicação, por exemplo, para joalherias, em que cada peça tem um alto valor, e a segurança de saber onde está cada peça dentro da loja é vital para o boa saúde financeira do negócio.
Com RFID existe a possibilidade de você rastrear todos os passos daquela peça, da hora que sai do cofre até a mão da vendedora, e seu retorno para o cofre.
Sem falar do rápido inventário que permitiria ser feito diariamente .Imagine poder fazer um inventário sem ter que tirar peça a peça de um armário trancado, por exemplo !
Inclusive com o controle de evasão – roubos – das peças, gerando alarmes quando uma simples tag é rompida.
Seu negócio é um restaurante? Imagine aquela adega de vinhos caríssimos? Quantos vinhos não “desaparecem”, de repente? Com o RFID você pode controlar, de forma fácil, sem ter que tirar um a um da prateleira, todos os vinhos que estão dentro da adega, ou vendidos. Saber, por exemplo, qual foi o funcionário que retirou um determinado rótulo, ou mesmo, criar um “clube do whisky” com mais eficiência e precisão.
Mas nem tudo são flores, um dos grandes custos deste processo, é o custo da etiqueta. Pois todo novo item requer uma etiqueta que é descartável. Mas isto não é mais “o problema”. Existem etiquetas que, dada a quantidade, podem chegar a custar menos de R$ 0,40. Para uma roupa que é vendida a R$ 200, ou um whisky que pode ser comercializado a R$ 800, ou mesmo uma joia, este custo passa ser irrelevante.
É claro, que tudo isto não vai funcionar sozinho e um software específico para cada operação é necessário, e imprescindível.
Assim, uma consultoria especifica para acompanhar seu projeto é muito recomendada. E nós podemos ajudar ! Então se você pensa em otimizar seu controle de inventário, ou mesmo de operação, com RFID, mande-nos um inbox. Quem sabe não temos uma solução sob medida para sua operação?
Separei um pequeno vídeo que está disponivel na web, da Motorola em que exemplifica um pouco o inventário por RFID. Vale a pena assistir. É sair do pi-pi-pi do código de barras, para o piiiiiiiii do RFID…
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