Hackers são procurados por grandes empresas para desenvolver e proteger sistemas de informação contra ataques cibernéticos
O vazamento de dados e invasões de sistemas de informação são problemas da atualidade que transmitem insegurança para a população, empresas e organizações de qualquer setor.
Um estudo da Anatel constatou que o Brasil registrou aproximadamente 2,6 bilhões de ataques cibernéticos no primeiro semestre de 2021.
No entanto, essas ações são erroneamente atribuídas aos hackers, que por sua vez são profissionais especializados na identificação de falhas de segurança, e que contam com uma demanda de trabalho cada vez maior.
O termo hacker surgiu na década de 1960, nos Estados Unidos, depois que a expressão hack passou a ser utilizada para denominar atalhos usados para atingir um maior potencial das máquinas. Com o tempo, o hacker passou a ser visto como um especialista da informática e computação.
Com o avanço da tecnologia e expansão da internet, a sociedade passou a presenciar crimes virtuais, muitas vezes envolvendo a extorsão, que foram atribuídos aos maiores conhecedores dos sistemas. Assim, o imaginário popular criou em volta dos hackers uma visão de vilão da internet.
Atualmente a demanda de trabalho para avaliação de sistemas em busca de falhas de segurança é cada vez maior. “Os hackers estão sendo contratados cada vez mais pelas grandes organizações, públicas e privadas, para resolver problemas complexos de maneira simples, desenvolver soluções inovadoras de forma ágil e evitar vulnerabilidades em seus sistemas. São nossos grandes aliados nessa era phygitall”, comenta Lindalia Junqueira, CEO e fundadora do Hacking.Rio.
Foram os próprios especialistas do bem, conhecidos como white hats, que se encarregaram de distinguir seu trabalho dos crimes cibernéticos. Com isso, surgem os crackers, na década de 1990, um termo inspirado na palavra em inglês crack, com a ideia de denominar aqueles que quebram os sistemas e a boa reputação dos experts.
O que diferencia um Hacker de um Cracker:
Hacker
– Trabalha para o bem da sociedade;
– Busca manter a integridade dos sistemas e desenvolver novas tecnologias;
– Pode trabalhar em qualquer tipo de organização e não somente nas “Big Techs”;
– Participa de maratonas de programação com equipe de desenvolvedores pelo desafio de buscar uma solução que resolva um problema real do mercado;
Cracker
– Quebra licenças de programas, por interesse próprio;
– Muitas das vezes visa extorquir dinheiro;
– Invade e quebra sistemas, sites, servidores, bancos de dados de forma ilegal;
– Atua em grupo com ataques coordenados ou de forma individual;
Em comum, essas duas figuras possuem um alto conhecimento sobre informática e computação, além de muito potencial para a descoberta e desenvolvimento de novas tecnologias. “O Hacking.Rio é um movimento em prol da educação e empreendedorismo digital, que abre espaço para hackers que desejam fazer a diferença de forma positiva. HACK FOR GOOD”, ressalta a CEO Lindalia Junqueira.
Sobre o Hacking.Rio
Considerado o maior hackathon da América Latina, o Hacking.Rio é uma maratona de programação de desenvolvimento de soluções digitais inovadoras e agora também a maior plataforma global de Eduhacking.
Sua 4ª edição será realizada on-line de 15 a 17 de outubro de 2021 e reunirá as melhores equipes e mentores especialistas de todo Brasil e países de língua portuguesa, que disputarão a premiação de até R$ 200 mil reais.
Ao todo, serão 17 clusters, ou seja, 17 verticais temáticas relacionadas a cada ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da ONU.
Cada equipe vencedora do cluster terá uma premiação, além de receberem bolsas gratuitas para cursos, programas de aceleração de startups, produtos exclusivos de empresas apoiadoras, entre outros.
Em 2021 na categoria MASTERS, profissionais de TI e devs mais experientes, serão selecionados os 50 melhores do Brasil, equipes de 3 a 5 participantes, para a disputa final pelo prêmio master e de um tipo reality show, onde toda sua jornada, fortes emoções, irão ser transmitidas ao vivo durante as 42 horas de maratona, via o canal do Youtube do Hacking.Rio, e aberta para todo o mundo.
Forma de reconhecer, homenagear e dar visibilidade aos nossos grandes talentos hackers.
Serviço:
Hack Olimpic League (HOL) – Evento Online e Gratuito ( 1ª Olimpíada Hackathons )
Período: de 15 de julho a 03 de outubro
Inscrições para quem quiser organizar seu próprio hackathon na sua Instituicao de Ensino ou Comunidade: https://hackingrio.com/
Hacking.Rio 2021: online e gratuito para equipes qualificadas nas Olimpíadas ou nos hackathons anteriores.
Data: de 15 a 17 de outubro
APIs são o novo alvo dos hackers
É assim que uma senha vazada na web será testada por hackers