Para ajudar a moldar as empresas orientadas por dados, que usam esse recurso para objetivos estratégicos de negócios
Compilar e analisar dados com as extraordinárias ferramentas e recursos de hoje permite que empresas orientadas por dados, de diferentes setores, melhorem e personalizem o relacionamento com clientes, desenvolvam produtos inovadores e impulsionem o crescimento.
Além disso, aproveitar os dados do consumidor com sabedoria está se tornando fundamental e colocar a confiança no centro dessas iniciativas é vital para transformar riscos em oportunidades de diferenciação e crescimento dos negócios na era digital. Essas são algumas das conclusões da pesquisa “Um ato de equilíbrio: privacidade, segurança e ética“, conduzida pela KPMG.
“À medida que as organizações avançam para a nova realidade e buscam capitalizar os dados e impulsionar o crescimento, especialmente por meio de canais digitais, elas devem permanecer conscientes que os dados comercializados ainda pertencem aos seus clientes, que têm o direito de acessar, retificar, restringir e remover as informações sensíveis ou confidenciais compiladas, analisadas e compartilhadas.”
“Além disso, na busca por uma composição inteligente de dados, que revelem vantagens competitivas, os executivos devem tornar a privacidade integrante na maneira como conduzem seus negócios“, afirma Leandro Augusto, sócio-líder de Cyber Security da KPMG no Brasil.
A pesquisa destacou ainda que, para proteger e aumentar a confiança dos clientes na busca por novos valores e vantagens, as empresas precisarão criar controles que reconheçam e facilitem os direitos do público em relação ao uso de dados.
Com o objetivo de ajudar a garantir que as organizações estejam atuando na composição correta de dados, produzindo resultados saudáveis e sustentáveis, as organizações devem:
– Apoiar e definir uma visão de governança de dados, em que o uso e a proteção adequados estejam no centro da estratégia e estritamente alinhados aos objetivos do negócio
– Entender realmente os desafios na criação ou aquisição de dados, além de riscos e balanceamentos relacionados com preocupações e expectativas dos clientes
– Entender o valor que os dados significam para a sua organização
– Equilibrar consumo e comercialização de dados observando
– Não usar o ativo em demasia, a ponto de diminuir o seu valor
Além disso, para capitalizar os dados como uma fonte de vantagem competitiva, as organizações estão se esforçando para determinar:
– Como os dados pessoais podem ser monetizados, para abrir novos fluxos de receita
– Como o público em geral perceberá a inovação no uso de seus dados
– Quanto investir em privacidade, à medida que os direitos dos titulares de dados e o panorama regulatório evoluem
– Como lidar com o paradoxo da privacidade, considerando a inconsistência aparente entre as preocupações do cliente sobre privacidade e comportamento on-line real
– Como as práticas de processamento de dados serão percebidas do ponto de vista da segurança e da ética, pelo crescente número de vigilantes examinando o uso de dados pessoais
– Como a pandemia pode mudar as atitudes dos clientes em relação ao processamento de seus dados pessoais
“O uso estratégico de dados pode abrir caminho para o sucesso das organizações diante da nova realidade. O acesso aos dados corretos, no momento certo, para gerar insights oportunos, precisos e acionáveis, sendo fundamental para aumentar a confiança e a fidelidade da marca, identificar novos segmentos de clientes, capitalizar as tendências emergentes do mercado, entregar produtos e serviços inovadores e alcançar uma vantagem competitiva no mundo pós-pandemia“, afirma Samara Schuch, sócia de Cyber Security e Privacidade da KPMG no Brasil.
Para ajudar a moldar as empresas orientadas por dados, que usam esse recurso para objetivos estratégicos de negócios, os profissionais de dados devem criar uma estratégia holística de dados, que coloque a proteção de dados no centro dos negócios orientados por dados e insights.
Uma estratégia de dados integrada deverá incluir percepções críticas sobre: a qualidade dos inventários de dados existentes e quando ou quais os tipos de novos dados precisam ser coletados; se os clientes existentes e potenciais confiam na organização; práticas inovadoras para implementação futura e para fortalecer a confiança.
Segundo a pesquisa da KPMG, os profissionais de proteção de dados precisarão adotar processos cíclicos, para: monitorar risco e controles de privacidade e segurança; conduzir avaliações de impacto de privacidade, cibernético e ético; atualizar seu inventário e identificar como as soluções de Inteligência Artificial ou aprendizado de máquina abrem caminho para novos propósitos de processamento.
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