Com mais funcionários em trabalho remoto, as organizações precisam redobrar os cuidados com a segurança de dados
A pandemia exigiu que muitas empresas se adaptassem a um estilo de trabalho híbrida. Com o aumento das pessoas exercendo as atividades profissionais à distância, ampliou-se a apreensão com cibersegurança.
De acordo com o Data Threat Report 2021, pesquisa global da Thales, 90% dos executivos brasileiros disse estar preocupada com riscos e ameaças devido ao home-office.
Com mais funcionários em trabalho remoto, as organizações precisam redobrar os cuidados com a segurança de dados, pois uma rede wi-fi doméstica geralmente possui poucas defesas.
“Serviços de gestão de acesso estabelecem mecanismos de defesa da informação, como parâmetros de restrição a usuários e/ou contextos de risco pré-estabelecidos. As empresas definem as variáveis de acessos, que vão desde dispositivos, sistema operacional, localização combinadas com fatores de autenticação, como senhas, tokens e, até mesmo, a biometria nativa dos dispositivos, especialmente celulares”, explica Sérgio Muniz, diretor de Gestão de Acesso e Identidade da Thales na América Latina.
Já Abílio Branco, head de Proteção de Dados da Thales no Brasil, ressalta a importância da criptografia. “A informação é o petróleo da atualidade.
E para proteger dados de maneira segura, a criptografia é uma solução moderna que funciona como espécie de blindagem. Desta forma, a tecnologia atua como um cofre digital do dado”, conta Abílio Branco, head de Proteção de Dados da Thales no Brasil.
O especialista lembra que é importante proteger as informações assim como protegemos a nossa casa. “Estima-se que, até 2023, 65% dos dados pessoais vão ter alguma regulamentação forte, à exemplo da Lei Geral de Proteção de Dados. Eu sempre digo que, se não abrimos a porta de casa para estranhos ou não aceitamos nada de estranhos, também não devemos fazer isso no ambiente digital”, conclui Branco.
Confira 5 dicas da Thales para reforçar a segurança digital
1. Antecipar ameaças: uma das chaves para uma prevenção eficaz é incorporar a segurança cibernética aos sistemas de maneira nativa, desde a fase de desenho da arquitetura.
2. Manter os sistemas atualizados conforme as recomendações dos fabricantes: Grande parte das atualizações estão relacionadas com a correção de falhas de segurança e bugs.
3. Serviço Gerenciado de Segurança: é imprescindível monitorar os sistemas de informação críticos, principalmente por meio de Centros de Operações de Segurança Cibernética (CSOCs). Esses centros fornecem serviços 24 horas por dia, sete dias por semana, para redes de clientes; e detectam ameaças cibernéticas antes que elas aconteçam.
4. Plano de Resposta a Incidentes: Garantir a existência de planos de continuidade de negócios e resiliência cibernética, medidas preventivas, sistemas de backup, operações em modo degradado, etc.
5. Proteja os dados: mantenha os dados seguros em cada ponto de sua criação, transmissão, armazenamento e uso. É importante que as empresas evoluam suas estratégias de segurança adicionando soluções para autenticar o acesso e criptografar dados em trânsito e em repouso.
Sobre a Thales
A Thales (Euronext Paris: HO) é líder global em tecnologias avançadas especializadas em três domínios de negócios: Defesa e Segurança, Aeronáutica e Espaço e Segurança Cibernética e Identidade Digital. Ela desenvolve produtos e soluções que ajudam a tornar o mundo mais seguro, mais verde e mais inclusivo. O Grupo investe perto de € 4 bilhões por ano em Pesquisa e Desenvolvimento, particularmente em áreas-chave de inovação, como IA, segurança cibernética, tecnologias quânticas, tecnologias de nuvem e 6G. A Thales tem perto de 81.000 funcionários em 68 países. Em 2023, o Grupo gerou vendas de € 18,4 bilhões.
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