AgroBio, sistema desenvolvido pelo Serpro para o Ibama, automatiza a autorização e avaliação de produtos biológicos utilizados como agrotóxicos no Brasil
O Serpro, empresa de tecnologia do Governo Federal, desenvolveu, em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Sistema de Produtos Biológicos Agrotóxicos (AgroBio).
Trata-se de um sistema integrador de informações, com melhorias no processo de avaliação e autorização do uso de agrotóxicos no país, que, anteriormente, era realizado por meio do Sistema de Agrotóxico e operava ainda com o uso de planilhas.
O AgroBio, em sua versão de estreia, tem como objetivo aprimorar a gestão da taxa de manutenção da Classificação do Potencial de Periculosidade Ambiental (PPA) dos produtos biológicos e semioquímicos utilizados como agrotóxicos no Brasil.
“O novo sistema fornece cadastro automatizado para os produtos biológicos. Ao substituir o processo manual de planilhas, possibilita controle consistente e seguro desses produtos, otimizando o trabalho dos analistas do órgão”, explica a diretora de Qualidade Ambiental do Ibama, Carolina Fiorillo Mariani.
A solução permite o compartilhamento de informações, de forma automatizada, referentes aos produtos junto ao Sistema de Arrecadação e Cobrança (Siac).
“Essa integração mantém atualizados os dados sobre registros que estão em vigência, independentemente de comercialização, o que possibilita mais precisão em relação aos produtos que devem ter a manutenção da classificação cobrada e sua respectiva taxa recolhida”, complementa Carolina.
O gerente de Soluções Digitais para Licenciamento, Preservação e Qualidade Ambiental do Serpro, Filipe Mendes, afirma que, para que o Siac possa realizar a cobrança da taxa PPA, o AgroBio coleta também todas as informações referentes a produtos químicos, cadastrados no Sistema de Agrotóxicos, o que garante mais qualidade no trabalho dos analistas do Ibama.
O AgroBio, disponível em ambiente web, possui acesso seguro pela Internet e funcionalidades que permitam a manutenção do cadastro atualizado dos produtos biológicos, assim como a geração de relatórios.
“A planilha usada anteriormente continha informações de aproximadamente 300 produtos biológicos, com dados desatualizados e incompletos. Até o início deste mês de março, o AgroBio já possuía mais de 450 produtos cadastrados”, relata Filipe.
De acordo com a gerente da equipe de desenvolvimento do AgroBio no Serpro, Isabela Lacerda, “o novo sistema já evidenciou lacunas que puderam ser saneadas, como por exemplo, a duplicidade de produtos no cadastro e atualização de informações”.
Fonte: Serpro
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