Grandes redes de varejo tiveram o seu código fonte invadido e milhares de dados de clientes foram vazados devido a ataques cibernéticos
Um estudo recente da Kaspersky, empresa global de cibersegurança, contabilizou 481 milhões de tentativas de infecção através de malwares populares, como ransomware e vírus.
Especialistas acreditam que o aumento foi devido à adaptação ao trabalho remoto, na qual existe a flexibilização e o relaxamento da segurança de acesso aos sistema de dados, chamando a atenção para a seriedade e necessidade de se preparar melhor contra esta ameaça.
Ransomware e o sequestro de dados
Recentemente, grandes redes de varejo tiveram o seu código fonte invadido e milhares de dados de clientes foram vazados devido a ataques cibernéticos, causando prejuízos financeiros e de imagem para as marcas em questão.
Com os sites fora do ar, as empresas perderam valor de mercado, resultando em quedas históricas em suas ações na Bolsa de Valores. Com isso, os concorrentes aproveitaram essa brecha para suprir as necessidades dos consumidores habituados com o ambiente de e-commerce.
Um dos recursos mais valiosos para o mercado de tecnologia são os dados, desta forma, os cibercriminosos buscam novas maneiras de conseguir informações sigilosas para pedir o pagamento para o resgate desses dados.
Esse já é um golpe financeiro que pode desestabilizar qualquer instituição, porém, a ameaça maior é de que as informações sejam expostas, gerando uma crise de imagem e confiança que pode afetar profundamente o negócio de grandes empresas.
As consequências implicam questionamentos jurídicos com base na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), com aplicação de multas que podem chegar a até 2% do faturamento da empresa, limitado ao teto de 50 milhões de reais.
Modelo Zero Trust
Com tantas evidências, é possível entender a gravidade e os imensos prejuízos que um ataque cibernético pode causar a uma organização, porém, modelos de segurança virtual, como o Zero Trust, passaram a ajudar empresas a evitar ações maliciosas de hackers.
O Zero Trust é, essencialmente, a inexistência de zonas de confiança de qualquer tipo para usuários, aplicativos e sistemas, sendo necessário então uma verificação sempre que seja solicitado um acesso corporativo.
Estima-se que 80% das equipes de segurança da informação implementaram ou estavam interessadas em fazer a mudança em seu sistema. O modelo permite maior proteção a dados sensíveis contra acessos não autorizados.
Ao procurar por parceiros que possam auxiliar na missão de proteger a sua companhia de ataques cibernéticos, aconselho você a verificar empresas que possuam equipes treinadas e certificadas por fabricantes relevantes no mercado de segurança da informação.
Aumento de ataques cibernéticos em 2022
Os dados já são considerados os recursos mais valiosos do mundo, e com razão. As páginas dos principais portais brasileiros de notícias no começo de 2022 foram tomadas por notícias de ataques cibernéticos a grandes varejistas que causaram prejuízos de bilhões de reais. Mais do que nunca, precisamos rever e adotar processos de segurança mais rígidos para evitar danos financeiros e de imagem que possam acabar com a confiança da sua organização.
Sobre a Solo Network
Desde 2002 no mercado brasileiro e com mais de 6.000 clientes ativos, a Solo Network é uma empresa de tecnologia com grande foco em serviços e soluções de TI, reconhecida pela grande habilidade técnica e capacidade de entregar soluções de alta qualidade, integradas e aderentes às necessidades atuais e futuras dos clientes, garantindo um excelente retorno dos investimentos em tecnologia.
A Solo Network dispõe dos mais altos níveis de certificações e é premiada nacional e internacionalmente pelas fabricantes que representa.
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