As técnicas que o grupo implementa durante os ataques confirmam a conexão entre o BlackCat e outros perigosos grupos de ransomware
Em um novo relatório, chamado “A bad luck BlackCat”, pesquisadores da Kaspersky revelam os detalhes de dois incidentes cibernéticos realizados pelo grupo de ransomware BlackCat.
A complexidade do malware usado, associada à vasta experiência dos agentes que estão por trás dele, fazem desse grupo um dos principais grupos de cibercriminosos que atacam com ransomware que já adentraram na América Latina, com o Brasil entre os cinco principais países do mundo.
As ferramentas e técnicas que o grupo implementa durante os ataques confirmam a conexão entre o BlackCat e outros perigosos grupos de ransomware, como BlackMatter e REvil.
O grupo de ransomware BlackCat é um agente de ameaças que opera desde, pelo menos, dezembro de 2021. Diferentemente de muitos agentes de ransomware, o malware do BlackCat é escrito na linguagem de programação Rust.
Graças às avançadas funcionalidades de compilação cruzada do Rust, o BlackCat consegue atingir sistemas Windows e Linux. Em outras palavras, o BlackCat introduziu avanços progressivos e uma mudança nas tecnologias usadas para vencer os desafios do desenvolvimento de ransomware.
O BlackCat alega ser sucessor de grupos de ransomware conhecidos, como BlackMatter e REvil. A telemetria da Kaspersky sugere que pelo menos alguns membros do novo grupo têm ligações diretas com o BlackMatter, pois usam ferramentas e técnicas que já foram amplamente usadas pelo grupo.
Nos últimos 12 meses de atuações desses grupos, a Kaspersky identificou atividades do REvil em alguns países da América Latina, principalmente no Brasil, Colômbia e México.
Esse destaque também se dá ao BlackMatter, que registrou detecções no Brasil e na República Dominicana; por esse motivo, os ataques do BlackCat mostram-se sendo expandidos por toda região.
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