O agronegócio brasileiro tem como pilar estratégico e relevante para o futuro a gestão inteligente de combustível
Por Cristian Bazaga

O agronegócio brasileiro está diante de um divisor de águas. Mais do que produzir em escala e qualidade, o setor passou a ser cobrado por critérios de ESG, rastreabilidade e governança que definem, em última instância, sua capacidade de competir e permanecer relevante no mercado internacional.
O recente anúncio dos Estados Unidos sobre sobretaxar produtos agrícolas nacionais é apenas um lembrete de que as barreiras comerciais já não se restringem ao campo econômico: cada vez mais, elas estão diretamente ligadas a práticas sustentáveis e comprovação de impacto ambiental.
Se antes bastava produzir, agora é preciso provar como se produz. Transparência, métricas e dados auditáveis tornaram-se a nova moeda de credibilidade. É nesse contexto que tecnologias como IoT, blockchain e inteligência de dados deixam de ser tendências futuras e se consolidam como pré-requisitos de sobrevivência.
Um estudo da MDPI mostra que práticas de agricultura de precisão podem reduzir até 80% das emissões de CO₂, CO e NOₓ em determinadas operações. No Brasil, temos o privilégio de estar na vanguarda da transição energética no campo, mas esse potencial só será concretizado se soubermos transformar tecnologia em estratégia. Nesse cenário, a gestão inteligente de combustível deixa de ser uma solução meramente operacional e se torna um diferencial competitivo.
Monitorar cada litro abastecido, otimizar rotas, registrar automaticamente o consumo e rastrear a pegada de carbono em tempo real não é apenas reduzir custos e emissões. É também agregar valor ao produto final, abrir portas em mercados mais exigentes e atrair investimentos alinhados às novas demandas globais. Isso vale tanto para tratores e colheitadeiras quanto para aeronaves agrícolas, que já incorporam essa lógica de eficiência e governança.
Na Excel, temos acompanhado de perto produtores que enxergam sustentabilidade não como custo, mas como investimento. São eles que colhem os melhores resultados. O agro que vai liderar a próxima década será aquele capaz de unir produtividade, rastreabilidade e propósito. E a gestão inteligente de combustível – muitas vezes negligenciada – é um dos pilares centrais dessa transformação. O desafio que se coloca não é se o Brasil pode ou não atender às exigências internacionais. A verdadeira questão é: estamos preparados para assumir o protagonismo que nos cabe?
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