“A tecnologia estará presente de forma cada vez mais profunda em nossas rotinas e não é possível pensar somente no binômio desenvolvimento e operação sem introduzir o elemento segurança em todas as fases dos sistemas, das redes e de design de software”, analisa Daniela Costa, vice-presidente para a América Latina da Arcserve, marca com maior experiência do mundo em proteção dos dados e defesa contra ataques de ransomware.
Segundo projeções feitas pela Australian Cyber Security Growth Network, este mercado deverá crescer para US$ 270 bilhões até 2026 (contra os US$ 173 bilhões registrados no ano passado), com 77% deste valor sendo destinado a serviços externos de gerenciamento de segurança.
Serão prioritários o planejamento de privacidade de dados, a proteção dos backups, a adequação aos requisitos de conformidade e a identificação de todas as potenciais vulnerabilidades durante cada etapa do processo, desde a idealização até a implementação.
Para a executiva, os orçamentos voltados para segurança também serão empregados em avançadas tecnologias para combater os ataques criminosos, entre as quais se destaca a inteligência artificial, com sua capacidade de analisar o comportamento do usuário, encontrar padrões e identificar pontos vulneráveis nos sistemas, permitindo que os incidentes sejam enfrentados em tempo real.
Além disto, uma explosão de dados é prevista por especialistas em segurança para os próximos cinco anos. Se mantido o ritmo atual, até 2025 o mundo precisará armazenar, fazer backup e proteger 200 zetabytes de dados, com o armazenamento da nuvem sendo responsável por cerca da metade deste volume.
“Uma certeza neste cenário desafiador gerado pela pandemia é que o volume de dados gerados e armazenados continuará a crescer exponencialmente”, pondera Daniela, lembrando que a proliferação do COVID-19 contribuiu decisivamente para esta tendência através do aumento das informações gerado pelo rastreamento de contatos, pesquisas sobre o vírus e para o desenvolvimento de vacinas, além de um significativo incremento no uso das redes sociais e da internet com as restrições à movimentação pessoal registradas em todo o mundo.
A pandemia também acelerou em muito as iniciativas de transformação digital das empresas com a súbita necessidade de opção pelo trabalho remoto. “Se por um lado essa movimentação maciça rumo ao home office deixou clara a importância vital da tecnologia, capaz de promover uma rápida resposta a desafios inesperados, ela também expôs com dura clareza as falhas em segurança na proteção e na disponibilidade de dados sensíveis. E o combate a estas fraquezas irá nortear a trajetória das ações de segurança no curso dos próximos anos”, finaliza a executiva.
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Trabalho remoto e backup são os novos alvos dos ataques de ransomware