A União Européia descartou a possibilidade de proibir a tecnologia de reconhecimento facial em espaços públicos, de acordo matéria publicada na Reuters
Um projeto anterior da Comissão Européia havia abordado a ideia de uma moratória de até cinco anos para dar tempo ao bloco para descobrir como evitar abusos.
BRUXELAS (Reuters) – A inteligência artificial do reconhecimento facial provocou um debate global sobre os prós e os contras de uma tecnologia amplamente usada pelas agências policiais, mas abusada por regimes autoritários de vigilância em massa e discriminatória. Os críticos dizem que a tecnologia pode violar os direitos fundamentais das pessoas e violar as regras de privacidade de dados.
A proposta revisada, parte de um pacote de medidas para enfrentar os desafios da IA, ainda pode ser alterada, pois a comissão está atualmente buscando feedback antes de apresentar seu plano em 19 de fevereiro.
As regras de IA propostas abrangeriam os chamados setores de alto risco, como saúde e transporte.
O governo dos EUA divulgou no início deste mês suas próprias diretrizes regulatórias de IA, com o objetivo de limitar o alcance das autoridades e instou a Europa a evitar abordagens agressivas.
O presidente da Microsoft, Brad Smith, disse que a proibição da IA de reconhecimento facial é semelhante ao uso de um cutelo em vez de um bisturi para solucionar possíveis problemas, enquanto o CEO da Alphabet, Sundar Pichai, manifestou apoio.
Fonte: Thomson Reuters Trust.
Reportagem de Foo Yun Chee; Edição por Leslie Adler
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