Com a meta de triplicar o número de eleitores na Internet – chegar a 6 milhões no Brasil, a Scytl aposta na popularização do certificado digital para garantir a identidade do cidadão nos processos realizados via Rede.
A mobilidade também entra na mira, revela o gerente geral da empresa no Brasil, Alex Freitas, em entrevista ao portal Convergência Digital.
Por Ana Paula Lobo
A empresa criou um sistema no qual o eleitor recebe uma chave privada de criptografia que lhe confere o direito ao voto acessando um site da eleição – no caso específico dos conselhos de classe e de corporações- hospedado em uma nuvem segura, pública ou privada.
Para se tornar massivo, a solução permite o uso de redes pouco seguras.
[blockquote style=”1″]A proposta é que o cidadão possa votar em qualquer tipo de rede, mas temos, na retaguarda, o uso de uma tecnologia robusta, baseada em criptografia, para o envelopamento das informações”, explica o executivo da Scytl”.[/blockquote]
Quem já adotou o sistema do voto online foram os conselhos federais de enfermagem, administração e arquitetura.
No caso do de Enfermagem, por exemplo, foram provisionados mais de um milhão de chaves, em setembro passado.
O índice de votação foi recorde e a apuração do pleito aconteceu em apenas seis minutos, após o término da votação online.
“Este ano, vamos apostar muito nos sindicatos. O voto online confere uma credibilidade e amplia a participação do associado, do cidadão. Esse é um mercado que tende a crescer muito”, acrescenta Freitas.
Para 2015, há o projeto de se aproximar da justiça eleitoral. Freitas admite que o voto online massificado ainda é uma ideia distante, mas acredita que é possível usar o modelo para votações no Exterior, por exemplo.
“São poucos os eleitores e o voto online reduz muito o custo do processo. Estamos com a nossa solução em teste e acreditamos que podemos ser uma opção”, reforça o gerente da Scytl Uma prova do sucesso do modelo é a França, na eleição recente do parlamento Europeu. Com o voto online, houve um crescimento de 35% na participação e 1,7 milhão de franceses participaram do escrutínio.
Fonte: Convergência Digital