Ao falar de cibersegurança o que vem à cabeça de quase todos nós é vazamento de dados de grandes empresas, bancos e hospitais – poucos pensam no mundo esportivo.
Acontece que a recente digitalização do setor colocou atletas, clubes e eventos na mira dos hackers que roubam e adulteram informações, colocando em risco o diagnóstico médico de um jogador de vôlei, a organização de um campeonato nacional e até a venda de ingressos das Olimpíadas.
Neste novo universo do esporte hiperconectado, a segurança cibernética não pode ser negligenciada.
Dispositivos IoT (Internet das Coisas), por exemplo, são extremante vulneráveis no caso de instalações esportivas, como estádios e quadras. Os grandes esportistas, como jogadores de futebol, podem ser vítimas de vazamento de dados, falsificações digitais e chantagens de criminosos. Para os clubes, os riscos maiores são roubo de identidade, falhas de funcionamento na plataforma de emissão de bilhetes e roubo de informações sigilosas.
Novas tecnologias e a gestão esportiva
Já sabemos que, para ganhar, times e atletas devem sempre estar um passo à frente de seus concorrentes. E é justamente por isso que precisam se proteger.
“Imagine, por exemplo, um jogador gravando no celular treinos e orientações do técnico. Apesar do conteúdo estar dentro de um aparelho, ele pode ser atacado e compartilhado com seus competidores. É algo totalmente antiético, mas que infelizmente acontece”, conta Avesta Hojjati, chefe de pesquisa e desenvolvimento do DigiCert.
Ninguém nega que os dispositivos IoT, como smartwatches e sensores nas roupas, são ótimos aliados dos esportistas. Porém, também são vulneráveis. Eles fornecerem dados precisos e em tempo real, como velocidade, distância e movimentos.
Tudo isto é analiso por técnicos e preparadores físicos para que o atleta tenha um melhor desempenho.
Agora, imagine se vai parar com um hacker? Tantos detalhes nas mãos de uma equipe adversária pode levar um clube a perder o trabalho inteiro de meses, ou até anos.
BlockChain, uma parceria estratégica
BlockChain é uma ferramenta que melhora o gerenciamento da identidade digital, pois permite ao atleta o controle sobre seus dados pessoais ao acessar qualquer tipo de serviço online.
Para que ela alcance todo o seu potencial, deve permitir a transferência de dados digitais com criptografia altamente sofisticada e de maneira totalmente segura. Quando utilizada, também precisa garantir elementos fundamentais para validar corretamente as identidades e proteger a privacidade de seus usuários.
Sem o uso de BlockChain com sistemas baseados em permissão, por exemplo, a rede de um hospital pode ser invadida por hackers e os resultados de testes antidopings de esportistas correm o risco de adulteração.
“Com a ferramenta esse tipo de invasão já é mais difícil de ocorrer, mas se isso acontecer, é possível rastrear e descobrir quando os dados foram modificados.
Sem mencionar que, com o Blockchain, todas as informações em um sistema só podem ser anexadas quando e onde o consenso para seu uso foi obtido – esse é um outro fator que dificulta a alteração”, explica Hojjati.
Ainda nos casos de testes antidoping, BlockChain permite a criação de uma base única onde são realizadas as análises e testes de todos os atletas de um clube, garantindo melhor visibilidade já que os resultados são armazenados de forma distribuída e com segurança.
“As empresas esportivas têm uma grande oportunidade de usar essas novas tecnologias e, assim, trazer mais valor agregado para o setor”, conclui Hojjati.
Big data e segurança cibernética
Os negócios relacionados ao esporte geram uma quantidade imensa de dados que precisam ser explorados primeiro e depois aproveitados da forma correta. O primeiro passo para isso é analisar as informações geradas usando as melhores técnicas possíveis. Essa decisão de negócios irá ajudar as empresas a ter mais produtividade e melhorar seus resultados.
Não se pode esquecer do treinamento dos profissionais que irão trabalhar com estas análises. Isso é fundamental para um processo de digitalização de sucesso, pois o conhecimento prévio sobre riscos cibernéticos e a tomada das precauções adequadas ajudarão a garantir ao usuário e aos clubes a confidencialidade dos dados armazenados.
Sobre a DigiCert, Inc.
DigiCert é a provedora mundial de escaláveis TLS/SSL, soluções PKI para identidade e encriptografia. As empresas mais inovadoras, incluindo 89% das organizações da Fortune 500 e 97 – de um total de 100 maiores bancos globais – escolheram a DigiCert por sua experiência em identidade e criptografia para servidores web e Internet das Coisas. DigiCert suporta TLS/SSL e outros certificados digitais e desenvolvimento para PKI em qualquer escala por meio da plataforma de gerenciamento de ciclo de vida, a CertCentral®. A organização é reconhecida pela sua plataforma de gerenciamento, rapidez e um suporte reconhecido ao usuário, além de líder de mercado em soluções de segurança. Para as últimas notícias e atualizações, visite digicert.com ou siga @digicert.