Por Deivison Pinheiro Franco*
Com o transcorrer do século XX e a chegada do século XXI com a Era da Informação, prenunciou-se o fim do capitalismo industrialista e da sociedade centralmente estabelecida em produção manufatureira em larga escala serial.
Decorrente transformação da era das luzes, de tudo se esperou e restava cada vez mais a convicção do futuro no conhecimento.
A sociologia das organizações começou a progressivamente atentar para a vanguarda do que hoje nós conhecemos como o amplo conceito de cibercultura – uma forma sociocultural que advém de uma relação de trocas entre a sociedade, a cultura e as novas tecnologias, graças à convergência das telecomunicações com a informática, utilizado na definição dos agenciamentos sociais das comunidades no espaço eletrônico virtual (ciberespaço) que, por sua vez, tornou-se um lugar perigoso, cheio de curiosos, criminosos e espiões.
Dessa forma, no mundo moderno, os crimes estão se dando por meio da rede mundial de computadores onde um criminoso pode ir de um canto a outro do país em questão de segundos e, nesse mundo, hacktivismo é o nome dado às ações realizadas por hackers que utilizam a via digital para promover invasões como meio de protesto contra alguma situação que envolva assuntos de politica, liberdade de expressão ou direitos humanos.
Sendo nesse contexto que surge o chamado hacktivismo que ao mesmo tempo mantém a questão revolucionária da iluminista e sombria cibercultura, ainda que se baseando nestes princípios de desobediência civil não-violenta. Esse ativista geralmente é motivado, por um lado, pela já citada necessidade de afirmação gerada por essa neoliberal atomização dos indivíduos – e daí a questão da reputação dos pseudônimos, mesmo nos grupos encobertos pelo anonimato, se torna tão importante.
Por outro, é movido por uma profunda insatisfação política derivada de situação social, gerando uma orientação de comportamento fora-da-lei, mas jamais concebendo a destruição total do seu sistema, sendo pacífico com relação aos bens materiais e geralmente capacitado para agir sozinho, mantendo-se assim sistemicamente pertencente ao campo de orientação do indivíduo ainda que suas ações geralmente sejam massivas, em bando espontaneamente formado.
In the course of the twentieth century and the arrival of the twenty-first century with the Information Age, is foreshadowed the end of capitalism and society industrialist centrally established in large-scale manufacturing production serial. Resulting transformation was the lights, everything was expected and left increasingly convinced of the future knowledge.
The sociology of organizations began to look increasingly to the forefront of what we know today as the broad concept of cyberculture – a sociocultural way that comes from a relationship of exchange between society, culture and new technologies, thanks to the convergence of telecommunications with computer science, used in the definition of social agencies in the community virtual electronic space (cyberspace) that, in turn, has become a dangerous place, full of curious, criminals and spies.
Thus, in the modern world, crimes are taking place through the worldwide network of computers where a criminal can go from one corner to another country in a matter of seconds, and in that world, hacktivism is the name given to the actions performed by hackers that use digital means to promote invasions as a means of protest against any situation involving matters of policy, freedom of speech or human rights.
Being in this context that the so-called hacktivism at the same time keeps the question of revolutionary Enlightenment and cyberculture somber, even if based on these principles of non-violent civil disobedience. This is usually motivated activist on the one hand, the aforementioned need for affirmation generated by the neoliberal atomization of individuals – and hence the question of the reputation of pseudonyms, even in the groups covered by anonymity, is so important.
On the other hand, is driven by a deep dissatisfaction derived of policy social situation, generating an orientation behavior of out-of-law, but never conceiving the total destruction of your system, being peaceful with respect to material goods and generally able to act alone, thus remaining systemically belonging to the field orientation of the individual, even if their actions are usually massive, in flocks formed spontaneously.
* Deivison Pinheiro Franco
Mestre em Ciência da Computação e em Inovação Tecnológica;
Especialista em Ciências Forenses, em Suporte a Redes de Computadores e em Redes de Computadores;
Graduado em Processamento de Dados;
Técnico Científico de TI – Analista Sênior do Banco da Amazônia;
Professor de graduações e pós-graduações;
Perito Judicial em Forense Computacional, Auditor de TI e Pentester;
Membro do IEEE Information Forensics and Security Technical Committee;
Membro da Sociedade Brasileira de Ciências Forenses;
Colunista das Revistas Segurança Digital, Hakin9 e eForensics Magazine;
CEH, CHFI, DSFE e ISO 27002 Advanced.
Colunista do CryptoID
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