Pelo menos 40 milhões de pessoas já usaram Pix, mas assim como os acessos, os golpes também continuam aumentando; confira dicas para se prevenir.
O Pix, sistema de pagamento lançado em maio de 2020, já foi utilizado por pelo menos 40 milhões de pessoas, segundo o Banco Central. O sucesso dos pagamentos digitais se deu principalmente por causa da pandemia, onde o uso de carteiras digitais e serviços gratuitos, ou seja, sem taxas, atraiu um grande número de usuários. Isso é possível perceber devido ao alto número de operações com TED e DOC, onde o sistema movimentou, durante o primeiro semestre de 2021, mais de R$ 1,6 trilhão em 2,4 bilhões de transações.
Segundo Marco Zanini, CEO da Dinamo Networks, especialista em segurança digital que atende os projetos do Pix, ainda que o sistema seja cada vez mais utilizado pelos brasileiros devido a facilidade das transações, é justamente essa característica que também atrai os golpes, que vêm aumentando muito nos últimos meses, sendo extremamente necessário ficar alerta quanto a segurança dos dados bancários.
Algumas medidas já começaram a ser tomadas pelo Banco Central este mês, como o limite de R$1 mil nas transferências e pagamentos feitos por pessoas físicas das 20h às 6h. “Ainda assim, 80% dos crimes eletrônicos exploram o que chamamos de engenharia social ou o comportamento do usuário, portanto existem dicas importantes para que a gente se previna dos golpes do Pix, que geralmente acontecem pelo celular”, explica. Confira:
Sempre lembre de fechar os aplicativos de banco e carteiras digitais
Para facilitar o uso, muitos aplicativos de bancos e carteiras digitais permanecem logados após sua utilização. Neste caso, o usuário que não têm o hábito de fechar esses aplicativos continua autenticado, mesmo sem saber.
Assim, quando ele está utilizando outra ferramenta, como o WhatsApp ou o Google Maps, e o ladrão pega o celular nessa hora, o aplicativo do banco que estiver habilitado irá possibilitar as transações pelo PIX, pois acreditará que é o titular que está utilizando o dispositivo. “A recomendação é que toda vez que você parar de usar o aplicativo do banco feche sua seção, fazendo um log off, e na próxima vez que for entrar ele vai pedir para você se autenticar de novo com a senha ou o face id”.
Tenha cuidado com as senhas do banco
Ainda que as pessoas saibam a importância da senha para a segurança dos próprios dados e informações, muitos ainda não dão a atenção necessária para esse tópico, priorizando a praticidade do acesso e acreditando que o golpe ou assalto só acontecerá com terceiros. Entre as dicas de segurança é essencial que não opte por senhas simples que sejam fáceis de adivinhar. Outro ponto é não utilizar a senha do banco em outros apps ou anotá-la em meios digitais como no próprio celular ou computador.
Não confie em mensagens financeiras
Entre os ataques que têm se tornado cada vez mais recorrentes, está o pedido de dinheiro por aplicativos de mensagem, como o WhatsApp, onde os golpistas clonam as contas e fingem ser as vítimas para contatar familiares e amigos. Outra prática utilizada pelos criminosos são as mensagens ou ligações falsas de bancos ou instituições financeiras pedindo atualização cadastral, que leva a uma página falsificada da instituição, pela qual o golpista poderá clonar a conta da vítima e realizar transferências em seu nome.
“Nunca transfira dinheiro quando receber esse tipo de mensagem sem antes confirmar com a pessoa pessoalmente ou por chamada se ela realmente fez o pedido. Acessar links e páginas suspeitas de bancos e instituições financeiras também é perigoso, sempre suspeite e procure as informações do autor do contato”, recomenda Zanini.
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Sobre a DINAMO NETWORKS
DINAMO NETWORKS é especialista em segurança digital e criptografia. Possui a maior biblioteca de APIs de alto nível e tem participado dos principais projetos de segurança do País como: Piloto do DREX (Real Digital), Anonimização de Dados para conformidade a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), assinatura e processamento do PIX, Sistema de Pagamento Brasileiro (SPB), Processamento de Cartões, Assinatura do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), IR pela Internet, Nota Fiscal Eletrônica, entre vários outros. Fábrica diferentes modelos de appliances de segurança, ou Hardware Security Module (HSMs), todos com certificação internacional FIPS 140-2, nível 3, utilizados pelos principais bancos brasileiros, incluindo o Banco Central do Brasil (em especial para a criptografia do PIX) e pelas empresas dos mais diversos segmentos de forma On-Premise ou em nuvem (Cloud). Recentemente, lançou a primeira plataforma de soluções de criptografia com pagamento por uso disponível no mercado mundial, a DINAMO SuperCloud.
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