Os varejistas poderão ter suas lojas na plataforma de metaverso da R2U e lançar coleções especiais, promoções, ou qualquer outra inovação
Muito tem se falado sobre o metaverso, considerado por especialistas em tecnologia o “futuro da Internet”. Para acompanhar essa evolução, a R2U, startup que há cinco anos apoia o setor varejista com soluções de realidade aumentada, está desenvolvendo a primeira plataforma de metaverso para a indústria do varejo.
O conceito final será oficializado ao mercado ainda no mês de janeiro.
Segundo Caio Jahara, cofundador e CEO da R2U, o projeto se trata de uma plataforma com diversas funcionalidades:
Os varejistas poderão ter suas lojas na plataforma de metaverso da R2U e lançar coleções especiais, promoções, promoções cruzadas ou qualquer outra inovação, removendo as barreiras entre o físico e o digital e alcançando o verdadeiro conceito do phygital.
Do outro lado do balcão, os consumidores poderão comprar produtos de suas marcas favoritas no mundo real e obter os NFTs referentes aos bens adquiridos para serem
usados no metaverso.
De acordo com Jahara, essa funcionalidade impulsionará as vendas e estimulará o foco na construção de propriedades no metaverso. NFT é a sigla de “Non-fungible Token” – “Token não-fungível”, em tradução livre, uma espécie de certificado digital, estabelecido via blockchain, que define a originalidade e a exclusividade de bens digitais.
“Acredito que vamos passar muito tempo no metaverso e nos preocuparemos muito mais com o que queremos ser, nossa representação, nossa identidade, nossas roupas, do que com o que possuímos no mundo físico. As pessoas já tomam decisões com base na forma como querem ser representadas e, uma vez que essa representação se torne digital, não haverá limites para o que a humanidade possa alcançar. Com o metaverso, 100% do nosso ‘verdadeiro eu’ será visto e o impacto nos negócios será imenso“, diz o executivo.
Outra funcionalidade do projeto consiste em uma mintadora (“mintar” é a terminologia associada ao processo de criar ou gerar um NFT – “mint a NFT”). Com a ferramenta, qualquer artista poderá transformar suas obras de arte em NFT.
O metaverso focado na indústria do varejo também contará com um marketplace de NFT’s, um lugar onde qualquer produto ou obra de arte será oferecido aos usuários por categoria. A R2U vai disponibilizar condições iguais a artistas, construtores, desenvolvedores ou marcas, para que eles ofereçam seus produtos aos usuários em um ambiente fácil e sem confusão, apoiando desenvolvedores e artistas ainda desconhecidos do público da
mesma forma que faz com as grandes marcas.
“Em termos de equidade social, o espaço NFT será ainda maior do que no mundo físico. A versão digital da comunicação por meio do que vestimos e possuímos terá um impacto tremendo em nossa sociedade, uma vez que sua difusão será mais ampla”, sinaliza Caio.
Complementando, a R2U vai apostar na conectividade e unir seu mundo de metaverso com outros disponíveis no mercado. A interoperabilidade entre os metaversos será um dos principais diferenciais competitivos, uma vez que nenhuma plataforma oferece esse tipo de possibilidade.
“Os usuários poderão levar ou trazer seus NFT’s de qualquer plataforma de metaverso para a R2U – e vice-versa, o que vai gerar mais valor para o NFT, para a plataforma e para todos os atores envolvidos. Em nosso metaverso os consumidores também poderão adquirir terras, criar seus avatares, construir suas casas, mobiliá-las, colecionar peças de arte e o que mais a imaginação permitir“, complementa Jahara.
O metaverso, universo virtual em que as pessoas poderão interagir, trabalhar, jogar, fazer compras e se divertir por meio de avatares digitais e de forma totalmente imersiva, está sendo criado a partir de tecnologias como realidade virtual, realidade aumentada, redes sociais, criptomoedas, dentre outras.
No fim de outubro de 2021, Mark Zuckerberg, presidente do Facebook, anunciou que sua companhia mudaria o nome para “Meta” e que sua prioridade a partir de agora é o desenvolvimento do metaverso. Outros importantes players do mercado, como Microsoft, Disney, Nvidia, Epic Games, Magic Leap e Nike também afirmaram já estar investindo na tecnologia.
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