Por Marcelo Victorino
Agora mais do que nunca, para manter a segurança e frear a disseminação do vírus se faz necessário uma maior conscientização e segurança situacional
O reconhecimento facial já é uma realidade. As possibilidades de uso e aplicações dessa tecnologia estão ganhando relevância e espaço em vários setores do mercado.
Empresas de todos os portes buscam soluções eficientes de segurança e privacidade para seus clientes e colaboradores. O seu uso pode ser atrelado ao controle de acesso, vigilância automatizada, autenticação de identidade, coleta de dados ao vivo, análise de tráfego, tempo de espera, e o mais recente, para ações de prevenção e protocolos de segurança para o combate a Covid-19.
No contexto da pandemia e da necessidade de uso de máscaras e distanciamento social, empresas podem utilizar a tecnologia para controle de uso de EPI´s por clientes e funcionários, e controle de acesso do espaço físico onde estão inseridos. Neste novo cenário, a inteligência artificial é um multiplicador de forças.
Agora mais do que nunca, para manter a segurança e frear a disseminação do vírus se faz necessário uma maior conscientização e segurança situacional, controle de acesso sem contato e melhor compreensão dos movimentos das pessoas em espaços públicos e no varejo.
De acordo com dados da pesquisa da Opinion Box da 5ª edição de 2020, 48% dos consumidores preferem espaços mais vazios para realizarem suas compras. A pesquisa aponta ainda que 54% escolhem locais que seguem os protocolos de higienização da OMS.
Além de toda a capacidade de simular a inteligência humana, a inteligência artificial ainda traz os dados do mundo físico para o digital, possibilitando antecipação de problemas, mais agilidade nas tomadas de decisão, oportunidade de promover mudanças imediatas e adotar novas estratégias de percurso.
Essa tecnologia atrelada ao analítico de vídeo garante precisão de reconhecimento para faces no mundo real e torna a segurança mais eficiente e com uma acuracidade sem precedentes.
Segundo a Pesquisa Global sobre Fraudes e Crimes Econômicos feita pela PwC em 2020, considerando-se tecnologias e técnicas disruptivas no Brasil, aproximadamente 40% das empresas estão usando inteligência artificial (IA) em comparação com apenas 25% no mundo. Mais de 60% dos que usam IA no mundo percebem seu valor como ferramenta de combate à fraude.
Os dados ainda mostram que as empresas foram vítimas de em média 6 casos de fraudes no mundo nos últimos 24 meses.
Dentre os principais autores de fraudes apontados pela pesquisa, no Brasil, 44% são agentes internos, distribuídos por equipe operacional, gerência média e alta administração.
Com a implementação da tecnologia para identificação de identidade por meio do reconhecimento facial e analítico de vídeo, o número de fraudes pode diminuir drasticamente nas empresas.
Apesar dos benefícios, o reconhecimento facial ainda carrega um estigma negativo em relação à privacidade. Mas é importante desmistificar essa ideia. Empresas idôneas que usam esse tipo de tecnologia utilizam bancos de dados fornecidos pelos clientes, com prévio opt in do usuário e com possibilidade de configurar a anonimização dos dados.
Pensando nisso, sabemos que os analíticos de vídeo estão mais aprimorados, precisos e rápidos. Já é realidade que estão contribuindo para a segurança e são indicadores favoráveis para a rápida tomada de decisão em diversas áreas, mas a tecnologia não faz nada sozinha.
É preciso lembrar que sua boa aplicação é resultado de processos bem desenhados, dimensionamento correto da estrutura física, como servidores e câmeras, e técnicos especializados para a configuração adequada. Por isso, é sempre importante buscar empresas reconhecidas no mercado para escolher a melhor solução para o seu negócio.
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