Estudo Philips, Future Health Index 2019, destaca como as tecnologias digitais no setor de saúde ajudam médicos e pacientes no dia a dia
A Royal Philips líder global em tecnologia da saúde, anunciou a publicação do relatório Future Health Index (FHI) 2019:
“Transformando as experiências no atendimento médico: Explorando o impacto da tecnologia digital na rotina dos profissionais de saúde e seus pacientes”[1].
O estudo reflete uma pesquisa independente, encomendada pela Philips, sobre o que é necessário para acelerar a mudança do atendimento baseado em volume, para cuidados fundamentados em valor, na necessidade global por sistemas de saúde sustentáveis, sendo o Brasil um dos países focos.
Agora, no seu quarto ano, o relatório concentra-se no papel que a tecnologia digital desempenha no setor de saúde: a melhoria da experiência de pacientes e profissionais de saúde – dois elementos do “Objetivo Quádruplo”.
O relatório do FHI descobriu que, apesar da maioria dos indivíduos desejarem acesso aos seus registros eletrônicos de saúde (RES) e estarem preparados para dividi-los amplamente com os profissionais de saúde, o compartilhamento de dados que ocorre atualmente é insuficiente. Isto é verdadeiro, sobretudo para os dados recolhidos pelos próprios indivíduos.
No Brasil, cerca da metade dos profissionais de saúde aconselham seus pacientes a manterem registrados seus dados de saúde, como pressão arterial (46%), peso (50%) e atividade física (50%), mas apenas 7% deles compartilham esses dados regularmente.
“O compartilhamento bidirecional de informações é essencial não apenas para oferecer o atendimento certo no momento certo, mas também ajuda a melhorar a experiência do paciente e do médico”, disse Jan Kimpen, diretor médico da Philips.
“Os pacientes informados e capacitados também cuidam melhor de sua saúde, o que contribui para o último elemento do objetivo quádruplo – menor custo de atendimento. O relatório do Future Health Index destaca que a saúde e o atendimento médico são inteiramente sobre pessoas. Por exemplo, a relação paciente-médico é altamente simbiótica. Em termos do bem-estar de cada parte, o que um lado faz afeta o outro e vice-versa”.
No Brasil, alguns profissionais de saúde estão se adaptando a novas formas de trabalhar e começando a reconhecer as vantagens do atendimento médico digital, tanto para si quanto para seus pacientes, conforme os RESs os ajudam a prevenir problemas. Como podemos ver no relatório da Philips, 45% desses profissionais estão usando tecnologias de IA (Inteligência Artificial) em seus atendimentos médicos.
“Além disso, atualmente, 73% deles compartilham informações de pacientes com outros profissionais de saúde dentro das instituições de saúde”, disse David Reveco Sotomayor, CEO da Philips América Latina.
Os pesquisadores do relatório do Future Health Index 2019 identificaram três temas principais:
1. Profissionais de saúde envolvidos e aprimorados digitalmente
Este tema concentra-se em como os profissionais de saúde estão usando cada vez mais e defendendo a tecnologia digital no setor, para melhorar suas próprias experiências. O relatório destaca que a maioria destes profissionais está adaptando-se a novas formas de trabalhar, com 82% relatando que utilizam RES nas instituições de saúde.
“Embora muitos RESs convencionais sejam frequentemente criticados pelos médicos por seus déficits, é animador ver que o relatório do FHI mostra que a maioria dos médicos entrevistados ainda os considera úteis, pois as informações dos pacientes estão prontamente disponíveis a eles e prontas para serem compartilhadas dentro do hospital “, disse Kimpen.
De acordo com Reveco Sotomayor, os RESs fornecem aos pacientes o monitoramento de sua saúde, o que significa que eles podem melhorar a qualidade do atendimento que recebem e sua experiência geral.
“As pessoas que têm acesso a registros eletrônicos de saúde relatam uma melhor experiência pessoal, quando se trata de atendimento médico e uma melhor qualidade dos tratamentos disponíveis, do que as que não têm ou não têm certeza quanto ao acesso.”
Os resultados da pesquisa também apontam para áreas em que os benefícios integrais da tecnologia ainda precisam ser desvendados.
“Raramente, os profissionais de saúde são preparados para utilizar a tecnologia e os dados digitais quando estão treinando para a prática clínica”, comentou Patricia Mechael, co-fundadora e diretora de políticas da HealthEnabled e diretora técnica do Global Digital Health Index.
“Eles podem receber as informações mais recentes quando se trata de diagnósticos e tratamentos clínicos, mas não estão sendo treinados em comunicações e técnicas de dados que precisarão usar junto com suas habilidades clínicas”.
2. Pacientes capacitados — acesso a dados, maior controle
O estudo indica que pessoas com acesso aos seus próprios dados de saúde estão muito mais propensas a interagir com essas informações, aprimorando a qualidade do atendimento que recebem e sua experiência de atendimento em geral. No caso do Brasil, para que os indivíduos realmente se beneficiem dos registros eletrônicos de saúde, o país precisa incentivar tanto o acesso, quanto o seu uso.
O crucial é se concentrar em esclarecer de que forma os indivíduos podem facilitar a gestão de sua saúde.
Dos indivíduos brasileiros entrevistados, aqueles que compartilham dados com seu profissional de saúde são mais propensos a avaliar a qualidade do atendimento como boa ou excelente (14%), comparados àqueles que não compartilham (6%). Além disso, 79% dos indivíduos que atualmente não têm, ou não sabem se têm acesso ao seu registro eletrônico de saúde, dizem que o querem.
“Quando os pacientes estão mais envolvidos com seu atendimento, curiosamente, vemos melhores resultados – eles desenvolvem uma compreensão mais rica e sofisticada de sua jornada de saúde”, disse a Dra. K. Elizabeth Hawk, médica docente da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford, Departamento de Radiologia, Divisão de Medicina Nuclear e Radiologista da Divisão Matriz da Radiology Partners.
“Os pacientes estão explicitamente pedindo acesso a seus registros eletrônicos de saúde”, disse Kimpen. “Os benefícios são claros.
Agora é o momento para o setor de atendimento médico em geral intensificar seus esforços para realmente trazer os pacientes para a nuvem. Outros setores mostraram que a tecnologia está lá para fazer as coisas de forma segura”.
3. Aprendendo com os pioneiros
O terceiro tema analisa como alguns países ultrapassaram outros, quando se trata de tecnologia na saúde e como elas estão se tornando cada vez mais parte da experiência cotidiana de atendimento médico para profissionais e pacientes.
Por exemplo, os indivíduos entrevistados na China, Índia e Arábia Saudita disseram que tomam medidas relacionadas à sua saúde com mais frequência, resultado do monitoramento de indicadores de saúde essenciais por meio da tecnologia digital ou aplicativos móveis. As experiências dos precursores destas inovações fornecem lições que todos os países podem aprender e aplicar aos seus próprios sistemas de saúde.
“Sabemos, a partir das três edições anteriores do estudo FHI, que é difícil para os países com um sistema de saúde desenvolvido mudar, simplesmente por conta do legado”, disse Kimpen. “Assim, devemos aprender com aqueles que possuem um sistema de saúde emergente, mas que têm se superado na adoção de tecnologias digitais. A tecnologia não é mais um fator limitante, o importante para todos nós é estarmos preparados para a mudança”.
“Os profissionais de saúde, no Brasil, reconhecem as vantagens das diversas formas das tecnologias no setor de saúde. Entretanto, atualmente, o país está defasado com relação a outras nações em desenvolvimento.
Aumentar a adoção destas tecnologias poderia ser vantajoso, no sentido de capacitar os pacientes para ter uma atitude proativa na gestão da saúde e, em última instância, aprimorar os desfechos do atendimento médico”, acrescentou Reveco Sotomayor.
Desde 2016, a Philips realiza pesquisas originais para ajudar a determinar o grau de preparação dos países frente aos desafios globais e construir sistemas de saúde eficazes e eficientes.
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Detalhes sobre a metodologia e lista completa de fontes estão disponíveis aqui.
[1] As pesquisas do Future Health Index foram respondidas de 4 de março a 19 de maio de 2019 em 15 países (Austrália, Brasil, China, França, Alemanha, Índia, Itália, Holanda, Rússia, Arábia Saudita, Cingapura, África do Sul, Polônia, Reino Unido e EUA) na respectiva língua nativa. A pesquisa foi realizada on-line e off-line (conforme fosse relevante para as necessidades de cada mercado), com um tamanho de amostra de 1.000 indivíduos (população em geral) por mercado e de 200 por mercado para os profissionais de saúde.
As exceções foram os EUA e a Alemanha, cada um com amostras ligeiramente maiores de profissionais de saúde. Para os indivíduos da população em geral, a pesquisa é representativa de dados demográficos essenciais, por exemplo, idade, gênero, região, tipo de localização (rural/urbana), renda/nível socioeconômico/educação e etnia (sempre que coubesse perguntar). Isso foi atingido por meio de uma mistura entre equilíbrio e ponderação.
Na Arábia Saudita e no Brasil, a pesquisa é representativa da população on-line em âmbito nacional. A duração da pesquisa foi de aproximadamente 15 minutos nos EUA, Alemanha e Holanda, e de cerca de 10 minutos nos demais mercados.
A amostra total da pesquisa inclui 3.194 profissionais de saúde (definidos como aqueles que trabalham na área de atendimento médico como médicos, cirurgiões, praticantes de enfermagem, enfermeiros diplomados, técnicos de enfermagem ou enfermeiros atuando em diversas especializações) e 15.114 indivíduos que representam a população adulta em geral.
Sobre a Royal Philips
A Royal Philips (NYSE: PHG, AEX: PHIA) é uma empresa líder em tecnologia da saúde com foco no aprimoramento da saúde das pessoas e na viabilização de melhores desfechos em todo o continuum de saúde, da prevenção e vida saudável ao diagnóstico, tratamento e atendimento domiciliar. A Philips potencializa a tecnologia avançada e profundos insights clínicos e dos consumidores para oferecer soluções integradas. Sediada na Holanda, a empresa é líder em diagnóstico por imagem, terapia por imagem, monitoramento de pacientes e informática da saúde, bem como em saúde do consumidor e atendimento domiciliar. O portfólio de tecnologia da saúde da Philips gerou 18,1 bilhões de euros em vendas em 2018 e emprega cerca de 77.000 funcionários no setor de vendas e serviços em mais de 100 países.