Inovar com criatividade, apresentar cada vez mais resultados com menos recursos e transformar as companhias são as premissas que todos os gestores têm enfrentado ultimamente
Por Hermano Pinto (*)
A nova economia acompanha a velocidade da transformação digital pela qual passamos e não há mais espaço a quem é alheio à inovação. E essa mudança chegou para simplificar a área de TI nas corporações, torná-la mais acessível às médias e pequenas empresas e ser o pivô para aumentar o market share das organizações.
Trata-se de um processo que faz com que os profissionais da gestão não estejam mais preocupados somente com a tecnologia a ser escolhida, mas saber tirar proveito dela para ampliar seu conhecimento sobre a cultura da empresa ou mesmo criar novas culturas.
As novas TICs levam os CEOs a considerarem propostas de valor do seu tipo de negócio, inserindo mudanças de comportamento, inclusive. Afinal, as organizações são criadas a partir de pessoas. Esse movimento altera o relacionamento nos negócios, a cultura da empresa e as rotinas da gestão.
O universo corporativo acompanha de perto esse movimento e se ajusta com rapidez. Ou seja, a habilidade de se adaptar e reciclar o conhecimento nunca se fez tão necessária. Há um impacto direto não somente no meio corporativo, mas também na sociedade como um todo.
Os gestores devem aguçar sua capacidade de identificar as tendências tecnológicas mais produtivas para garantir os resultados esperados, sem desprezar no seu time a escolha das pessoas certas para os lugares certos.
Tecnologia adequada somada às capacidades pessoais podem ser a chave para se ajustar melhor à transformação digital e à quarta revolução industrial. Esse conceito passa a fazer parte das estratégias das empresas.
Um detalhe é importante, no entanto, para que o novo modelo de negócios seja viável neste momento da transformação digital – a Comunicação. A conectividade tem seu papel fundamental nesse contexto.
Toda a infraestrutura criada há anos para suportar plataformas tecnológicas tem hoje como papel trabalhar a favor da informação. É ela o bem mais precioso. Há uma corrida pelo poder de reter e trabalhar a informação e os gestores concentram-se nisso.
Os resultados serão mais promissores para quem conseguir armazenar e tratar da melhor forma possível a infinidade de dados gerados no mundo.
Se o momento causa incertezas ou desconforto em relação a previsões de mercado, precisamos absorver o impacto do volume de dados gerado diariamente. Para se ter uma ideia, segundo estudos da IBM, 90% dos dados armazenados hoje foram gerados nos últimos dois anos apenas. Isso exige uma capacidade sobre-humana de processá-los e analisá-los.
A nova era da tecnologia vai nos ajudar a transformar esses dados em informação útil, capaz de gerar insights estratégicos para a área de negócios e, consequentemente, transformar o relacionamento com o cliente.
(*) Hermano Pinto, diretor de portfólio da Informa Exhibitions e responsável pelo Futurecom
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