Com LGPD em vigor no Brasil, diversas empresas de TI viram suas demandas crescerem pela procura de soluções que garantam a proteção dos dados
Por Cristina Moldovan
Com a Lei Geral da Proteção de Dados (LGPD) em vigor no Brasil, diversas empresas de TI (Tecnologia da Informação) viram suas demandas crescerem devido à procura por soluções que garantissem a proteção dos dados.
Mas, assim como qualquer negócio que faça uso de dados, essas mesmas empresas de TI também podem ser alvos de vazamento de informações.
Entre os dados sensíveis que as empresas do setor de tecnologia armazenam e que estão suscetíveis, ou seja, precisam de proteção contra-ataques, estão os de propriedade intelectual, como direitos autorais e segredos comerciais, assim como as informações de identificação pessoal, os dados de colaboradores e os roteiros de produtos, entre outros.
Com a ida dos colaboradores para o home office ou mesmo no modelo híbrido, eles passaram a enfrentar novos desafios na realização de tarefas, nos quais precisaram improvisar soluções em tempo real – na maioria das vezes usando aplicativos e softwares não autorizados.
Com isso, o sistema e os dados ficaram mais expostos. Além dessa vulnerabilidade, as empresas ainda precisam lidar com ameaças internas e colaboradores mal-intencionados que podem vender dados de soluções para as empresas concorrentes.
Uma alternativa para evitar tais danos é a adoção de soluções de Data Loss Prevetion, DLP, (em português, Prevenção de Perda de Dados), que proporcionam às empresas de TI a redução do risco de violação de dados, a conformidade regulatória com a LGPD e a mitigação de ameaças internas.
Por meio dessas ferramentas, é possível, com de políticas pré-definidas, inclusive de compliance, bloquear informações desejadas, isto é, impossibilitando que os dados escolhidos sejam repassados via e-mail, USB e impressos, entre outros. Além disso, as empresas podem usar o software de DLP para monitorar informações confidenciais.
O risco com o vazamento de informações é algo que virou rotina nas empresas. Portanto, as organizações de TI não devem ficar preocupadas apenas em oferecer proteção a seus clientes, mas também pensar em sua rotina e os desafios que existem em seus sistemas.
Atitudes, como lembrar os funcionários das melhores práticas de segurança, somadas ao uso de soluções tecnológicas, como a de DLP, ajudam a manter um ambiente interno ainda mais seguro.
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