Como faz todos os anos, a iProov compartilha suas previsões sobre o cenário futuro da identificação biométrica digital e as mudanças e ameaças enfrentadas por indivíduos, empresas e governos.
A América Latina se destaca por ser cada vez mais vulnerável nas mídias sociais e pelo poder crescente das grandes tecnologias na formação do futuro da identidade digital.
A iProov, uma provedora de soluções de identidade biométrica com base científica, apresentou nesta quarta-feira (11/12) suas previsões sobre como indivíduos e empresas navegarão online de forma segura e confiável em 2025, ano que deve ser um divisor de águas para a identidade digital.
De métodos de autenticação emergentes a táticas em evolução de fraudadores, essas previsões oferecem insights importantes sobre as forças dinâmicas que moldam o futuro da verificação de identidade digital, autenticação e prevenção de fraudes.
Fronteiras biométricas se tornarão globais: diga adeus às filas e seja bem-vindo às viagens seguras e contínuas
O uso da verificação facial em cruzamentos de fronteira será utilizado massivamente, acelerando o processamento de informações dos passageiros e aumentando a segurança de seus dados. Programas como o sistema biométrico SmartCheck da Eurostar estão pavimentando o caminho, permitindo que os viajantes verifiquem sua identidade de forma simples e rápida através do reconhecimento facial. Esse processo associa seu passaporte, seu rosto e sua passagem de forma segura e sem esforço.
Os sistemas automatizados otimizarão o fluxo de passageiros, reduzirão o congestionamento e o tempo de espera, ao mesmo tempo que reduzirão drasticamente a carga sobre os agentes de imigração. A privacidade será prioridade máxima, com os dados dos viajantes protegidos por tecnologias de identidade descentralizadas. Essa mudança inaugurará uma nova era de viagens contínuas e seguras, tornando mais fácil para as pessoas se conectarem e explorarem o mundo com confiança de forma segura.
O CEO criado por uma deepfake: a verificação de identidade se tornará essencial para a confiança do mercado
Uma deepfake que pode se fazer passar por um CEO que integra o ranking Fortune 500 tem potencial de causar uma interrupção significativa nos mercados financeiros. Um vídeo fabricado, anunciando uma fusão falsa, pode desencadear uma queda temporária do mercado e corroer a confiança do investidor antes de ser exposto.
Esta hipótese de incidente evidencia a crescente necessidade de soluções robustas de verificação de identidade para garantir a autenticidade das informações e manter a confiança em um mundo cada vez mais digital.
Empresas e investidores deverão se preparar para combater incidentes deste tipo priorizando a autenticação biométrica, investindo em ferramentas de proteção contra os ataques de injeção digital, aprimorando protocolos de comunicação e colocando o foco na verificação de identidade digital e em todas as interações online para evitar falsificação de identidade e fraude.
Este tipo de incidente servirá como um catalisador, acelerando a adoção de soluções avançadas de verificação de identidade no setor financeiro.
Organizações estão expostas a ataques com uso de identidade sintética em massa
Numa era de contratações remotas generalizadas, um incidente recente de grande repercussão destacou a ameaça crescente de fraudes de identidade sofisticadas na força de trabalho. Vocês se lembram do que ocorreu no início deste ano, quando a KnowBe4 foi vítima de um golpe de contratação remota de deepfake usando uma identidade sintética?
As operações de identidade sintética podem se infiltrar em organizações em todo o mundo. As empresas em nações diferentes poderão combinar deepfakes com credenciais fabricadas para criar personas de falsos funcionários, ignorando a segurança para obter acesso, roubar dados e causar caos operacional com perdas financeiras significativas.
Esse esquema sofisticado pode explorar processos de integração remota, manipular funcionários e até mesmo se infiltrar em sistemas de folha de pagamento para desviar fundos e interromper os processos de uma empresa. Um incidente dessa magnitude faria com que as organizações mudassem a forma como abordam a verificação de identidade e a segurança cibernética na era de identidades sintéticas cada vez mais sofisticadas.
A carteira de identidade da UE: perguntas sem respostas e desafios iminentes
À medida que a Carteira de Identidade da União Europeia (UE) avança, com lançamento previsto para 2026, espera-se debates acalorados em torno de seu modelo de negócios e estrutura de responsabilidade. Quem arcará com os custos de desenvolvimento, manutenção e prestação de serviços — governos, empresas privadas ou os próprios usuários?
Imagine um cenário no qual um processo comprometido conduza a uma fraude em grande escala. Quem será responsabilizado e como as vítimas serão compensadas? Essas questões são críticas e devem ser abordadas. Os emissores do documento encontrarão maneiras de cobrar dos cidadãos, potencialmente excluindo grupos da população? As empresas atenderão às altas taxas de uso em detrimento da inovação? E se falhas no sistema causarem interrupção nos serviços essenciais, quem arcará com o custo?
A UE precisa encontrar um equilíbrio delicado: promover um mercado competitivo para provedores de identidade, garantindo acessibilidade, segurança e uma estrutura legal robusta para abordar essas questões complexas. As respostas determinarão não apenas o sucesso do documento, mas seu impacto na economia digital e na sociedade como um todo.
América Latina
Pais que compartilham informações demais tornam as perguntas de segurança obsoletas: “Primeiro animal de estimação” não é mais um segredo
Até o final de 2025, a prática onipresente de “sharenting” – pais compartilhando excessivamente as informações de seus filhos online – pode tornar totalmente inútil as perguntas de segurança de autenticação tradicionais baseadas em conhecimento, como “Qual é o nome do seu primeiro animal de estimação?“.
Com os pais divulgando prontamente esses detalhes pessoais nas mídias sociais, os fraudadores terão essas informações prontamente disponíveis para driblar medidas de segurança e comprometer contas.
Embora aparentemente inócuos, esses detalhes podem ser explorados por agentes maliciosos, colocando em risco a segurança online. Isso forçará uma mudança para métodos de autenticação mais robustos, como biometria facial com vivacidade combinada a outras formas de autenticação multifatorial, para proteger contas de ataques de engenharia social cada vez mais sofisticados.
Big Techs eclipsam governos: empresas se tornam as guardiãs da identidade digital
Gigantes da tecnologia como a Meta, o Mercado Livre e a Globant começarão a exercer mais influência sobre a identidade digital do que muitos governos. Suas enormes bases de usuários e tecnologias avançadas os posicionarão como autoridades de identidade de fato, controlando o acesso a serviços online. Isso pode aumentar a conveniência e a segurança, mas também corroer o controle do governo e levantar preocupações com a privacidade, destacando o crescente poder das Big Techs em moldar o futuro da identidade digital.
Ásia-Pacífico
Governos aceleram a adoção da identidade digital
Impulsionado por ameaças à segurança e pela demanda por serviços on-line contínuos, em 2025 veremos um aumento global nos programas de identidade digital emitidos por governos. Os países acelerarão os esforços para implantar sistemas nacionais de ID digital, colocando identidades digitais seguras nas mãos dos cidadãos. Essa mudança, alimentada pelas limitações de documentos físicos e pela necessidade de uma segurança cibernética mais forte, abrirá caminho para um futuro digital mais seguro e inclusivo.
Privacidade de dados assume o centro das atenções: divulgação seletiva impulsiona o boom de credenciais verificáveis
A crescente demanda por privacidade de dados e controle do usuário alimentarão o aumento na adoção de identidades descentralizadas. Fortalecidos pela capacidade de divulgar seletivamente apenas as informações necessárias, os indivíduos adotarão essa tecnologia para provar, de forma transparente e segura, sua identidade ou atributos sem revelar todo o seu perfil pessoal. Esse aumento no uso de credenciais digitais descentralizadas possibilitará aos indivíduos a navegação com mais confiança no mundo digital, ao mesmo tempo que protegem sua privacidade. Também criará oportunidades para empresas e órgãos públicos construírem confiança e oferecerem serviços personalizados sem correr o risco de comprometer os dados do usuário.
Onda de fraudes deepfake forçará a ação dos bancos: reguladores exigirão nova autenticação biométrica de pagamento
À medida que a tecnologia deepfake se torna cada vez mais utilizada por criminosos em 2025, uma onda de aquisições de contas e transações fraudulentas forçará aos reguladores de serviços bancários em todo o mundo a tomarem medidas mais firmes para a conteção dessas fraudes. Liderados por pioneiros como Tailândia e Vietnã, os países exigirão a implementação de verificação biométrica para autenticação de pagamentos, adicionando uma camada extra de segurança para proteger clientes e instituições financeiras.
A utilização de autenticação biométrica de pagamento obrigatória aumentará significativamente a segurança das transações digitais, tornando mais difícil para fraudadores explorar identidades roubadas ou manipular sistemas. Também acelerará a adoção da biometria no setor financeiro, abrindo caminho para experiências bancárias digitais mais seguras e confiáveis.
Sobre a iProov
A iProov fornece soluções de identidade biométrica baseadas em ciência que combinam experiências excepcionais para o usuário com os mais altos níveis de garantia. A Biometric Solutions Suite da empresa permite integração e autenticação remotas seguras e sem esforço, simplificando as experiências de acesso digital e físico. Apoiada por uma combinação única de experiência científica, IA e inteligência proativa contra ameaças, a iProov protege transações de alto valor e capacita organizações que buscam por verificação de identidade inovadora que supere as ameaças em evolução sem comprometer a usabilidade.
Com sucesso comprovado em implantações globais, a iProov é uma parceira confiável para governos e empresas, incluindo o Ministério da Fazenda da Austrália, o GovTech de Singapura, a ING, o Rabobank, a UBS, o Ministério do Interior e o Serviço de Saúde Nacional do Reino Unido, e o Departamento de Segurança Interna dos EUA.
Em dezembro de 2023, a Gartner listou a iProov como um fornecedor representativo no relatório Innovation Insight para autenticação biométrica e a Acuity Market Intelligence apontou a empresa como Luminary no Biometric Digital Identity Prism de 2023. A iProov também foi reconhecida como Líder em Inovação pelo analista do setor KuppingerCole, Market Compass of Providers of Verified Identity 2022. Para mais informações, acesse o site da empresa.
ID Talk com Marcelo Castilho: Liveness e o Futuro da Biometria Facial no Bradesco
Crypto ID conversou com Marcelo Castilho do Bradesco sobre a implementação da biometria facial e os desafios da detecção de vivacidade
O Crypto ID, em sua série de entrevistas ID Talk, conversou com Marcelo Castilho, da área de Inovação do Bradesco, sobre a implementação da biometria facial e os desafios da detecção de vivacidade – Liveness no combate às fraudes de identidade. Participaram da entrevista pelo CryptoID, Regina Tupinambá e Susana Taboas.
O Bradesco, em parceria com a iProov, implementou a biometria facial com foco na resiliência à ataques sofisticados. Castilho ressalta a importância da expertise da iProov no desenvolvimento de soluções anti-spoofing e na constante atualização da tecnologia para combater as novas técnicas de fraude. Assista o vídeo à a seguir!