A recente solicitação da Defensoria Pública de São Paulo para que a prefeitura não utilize as câmeras de reconhecimento facial durante o carnaval paulistano de rua nos convida a uma reflexão crucial sobre o equilíbrio entre segurança pública e liberdade individual. Em paralelo a este debate, a prefeitura inaugurou o “Prisômetro”, um painel digital que exibe em tempo real dados sobre a eficácia do sistema de reconhecimento facial Smart Sampa, acentuando a discussão sobre o uso da tecnologia na proteção do cidadão de bem.
O pedido da Defensoria se baseia no argumento de que a utilização dessa tecnologia poderia cercear a liberdade de expressão dos foliões durante o carnaval paulistano. No entanto, é fundamental considerar o contexto e os benefícios que tais ferramentas oferecem à segurança pública, como demonstrado pelos números do “Prisômetro”.
Por Crypto ID

As câmeras do sistema Smart Sampa desempenham um papel crucial na proteção do cidadão de bem. Com a capacidade de identificar foragidos e criminosos em tempo real, essa tecnologia atua como um importante aliado no combate à criminalidade.
A recente prisão de um traficante da Bahia, reconhecido pelas câmeras durante um bloco de carnaval, é um exemplo claro de como o monitoramento pode resultar na captura de indivíduos perigosos, contribuindo para a segurança da população e a manutenção da ordem em eventos de grande aglomeração.
É importante ressaltar que o monitoramento, quando realizado de maneira ética e transparente, não serve apenas para reprimir, mas para proteger a sociedade.
O monitoramento de cidadãos nas ruas é uma prática adotada por várias cidades ao redor do mundo, com o objetivo de aumentar a segurança pública e melhorar a qualidade de vida. Londres, por exemplo, é conhecida por seu extenso sistema de câmeras de vigilância, que começou a ser implementado na década de 1990. Nova York também possui um sistema robusto de monitoramento, com câmeras instaladas em locais públicos desde os anos 2000. Tóquio, por sua vez, utiliza câmeras de segurança em suas ruas desde o início dos anos 2000 para combater o crime e garantir a segurança dos cidadãos. Outras cidades que adotaram sistemas de videomonitoramento incluem Singapura e Seul. São Paulo está entre as cidades que têm investido em tecnologia para proteger a população e responder rapidamente a ocorrências
Nessas localidades, o investimento em segurança pública por meio da tecnologia resultou em uma diminuição significativa de crimes e em um aumento na sensação de segurança entre os cidadãos.
Além do carnaval, São Paulo abriga diversas festividades que atraem grandes aglomerações, como a festa da Nossa Senhora Achiropita no Bexiga, que celebra a cultura italiana, e o aniversário da cidade, com eventos que mobilizam milhares de pessoas no centro. Outras festividades notáveis incluem a Virada Cultural, onde a cidade se transforma em um grande palco ao ar livre, e as comemorações da Parada do Orgulho LGBT, que reúne um número expressivo de participantes. As regiões do Brás e da 25 de Março, com suas feiras e comércio vibrante, também são locais de grande concentração de pessoas, principalmente em datas festivas e promoções.
Diante desse cenário, a questão da segurança se torna ainda mais premente. A presença de tecnologia que auxilia na identificação de criminosos não apenas assegura a proteção dos cidadãos, mas também favorece a mitigação de incidentes violentos.
A ação da prefeitura em utilizar as câmeras do Smart Sampa deve ser vista como um compromisso com a segurança pública, que deve ser defendido frente à contestação da Defensoria Pública.
A tecnologia deve ser vista como uma ferramenta de apoio, que, quando utilizada de maneira adequada, fortalece a segurança pública e o bem-estar da sociedade. Por isso, apoiamos fortemente a gestão municipal a continuar investindo em sistemas de monitoramento que realmente façam a diferença, garantindo não apenas um carnaval seguro, mas também um ambiente seguro durante todas as festividades e aglomerações na capital paulista.
Enquanto isso, o prefeito de São Paulo inaugura o “Prisometro”
Prefeitura inaugura Prisômetro, painel do Smart Sampa no Centro da cidade com números de foragidos capturados, presos em flagrante e pessoas encontradas

“Em um desenvolvimento paralelo ao debate sobre o uso de reconhecimento facial durante o carnaval, São Paulo inaugurou, em 25 de fevereiro de 2025, o ‘Prisômetro’, um painel digital que exibe a contagem de prisões realizadas com auxílio dessa tecnologia. Localizado na Rua XV de Novembro, no centro histórico, o painel serve como um indicador público da aplicação do sistema Smart Sampa, atualizando em tempo real os números de flagrantes, foragidos capturados e pessoas desaparecidas encontradas.
A iniciativa da prefeitura busca demonstrar a eficácia do reconhecimento facial como ferramenta de segurança pública, e planeja expandir o painel para incluir dados sobre veículos recuperados. Este movimento ocorre em um momento em que a tecnologia de vigilância é alvo de discussões sobre privacidade e liberdade individual, e serve como um exemplo concreto do uso desses sistemas na capital paulista.”Foragidos da Justiça capturados, Presos em flagrante. Pessoas desaparecidas encontradas.
O “Prisômetro” utiliza informações do sistema “Smart Sampa”, que inclui 23 mil câmeras inteligentes com reconhecimento facial e de placas de veículos. Desde o início do “Smart Sampa”, foram registrados:
- 1.902 prisões em flagrante.
- 720 foragidos da Justiça capturados.
- 41 pessoas desaparecidas encontradas.
O painel é uma iniciativa para aumentar a transparência e inibir a criminalidade, mostrando os resultados do trabalho da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e da tecnologia de monitoramento. O “Smart Sampa” também atraiu a atenção de outras cidades, como Maceió, que busca implementar um sistema semelhante.
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