O reconhecimento facial e a biometria avançam para a segurança pública e privada por todo o Brasil, se tornando referência
Por Tironi Paz Ortiz

O Brasil tem se tornado cada vez mais um pioneiro na implementação de tecnologias que têm sido amplamente utilizadas em estádios, aeroportos, bancos e até em nossos celulares, prometendo mais segurança e praticidade. O uso da ferramenta também promove debates urgentes e positivos sobre privacidade e seguridade da população.
Nos estádios, a mudança já é realidade. A Lei Geral do Esporte determina, desde junho deste ano, que arenas com capacidade acima de 20 mil torcedores sejam obrigadas a adotar o sistema.
Os resultados impressionam: o Athlético-PR, por exemplo, ajudou a prender 200 criminosos em um ano, enquanto o Flamengo e o Corinthians reduziram pela metade o tempo de entrada nas catracas.
Além disso, o dispositivo também combate fraudes: a CBF estima que 15% dos ingressos do Brasileirão eram falsos antes da imposição da medida.
Mas o reconhecimento facial vai muito além do futebol. Bancos e techfins já usam a tecnologia para bloquear transações suspeitas em segundos. Aeroportos agilizam filas de imigração com check-in por selfie.
Empresas de segurança investem em câmeras inteligentes que já ajudaram a encontrar 30 desaparecidos só em São Paulo. Grandes eventos já estão usando a solução para otimizar tempo, gestão, além de garantir maior segurança. E, no dia a dia, desbloqueamos celulares e acessamos aplicativos com um simples olhar para a tela.
O reconhecimento facial representa um grande avanço para a segurança social, trazendo eficiência, transparência e modernização aos serviços públicos. Por meio desta tecnologia, o governo e as empresas garantem que os benefícios sociais cheguem com mais agilidade e precisão aos cidadãos que necessitam dessa implementação.
Assim, evitam-se fraudes e otimizam-se recursos. Além disso, tal identificação assegura maior comodidade ao usuário, que pode acessar serviços essenciais sem burocracia excessiva. Desta maneira, inclusão digital e compromisso do Estado tornam-se projetos inovadores a serviço da população.
A LGPD (Lei Geral da Proteção de Dados) exige transparência no uso de informações biométricas. Empresas e governo precisam explicar claramente como os dados são armazenados (e quem pode acessá-los). Tecnologias, como criptografia avançada e biometria irreversível são essenciais para evitar vazamentos.
Para uma implementação responsável é necessário que haja transparência: empresas e governo devem deixar claro como os dados são usados e permitir o consentimento informado. É necessário investir em sistemas com criptografia avançada e dados biométricos irreversíveis.
O reconhecimento facial evolui rapidamente. As próximas aplicações podem ser ainda mais impactantes. Na saúde e em hospitais, estuda-se usar a tecnologia para agilizar a identificação de pacientes e evitar fraudes em planos médicos.
Já no varejo, lojas experimentam sistemas de pagamento por reconhecimento facial, eliminando a necessidade de cartões ou celulares. Até mesmo a educação pode ser transformada: imagine escolas usando biometria para controlar acesso e monitorar frequência, garantindo mais segurança para alunos.
Enquanto isso, o debate sobre regulamentação ganha força mundo afora. Na Europa, cidades como Barcelona e Berlim já registram o uso da tecnologia em espaços públicos, temendo a vigilância em massa.
Assegura-se que a tecnologia é aplicada de forma ética por meio de sistemas que são seguros e auditáveis. Assim, respeitam-se a privacidade e os direitos dos cidadãos, sempre em conformidade com a legislação que é vigente.
Desta maneira, o Brasil se consolida como um país que alia desenvolvimento tecnológico à proteção social, garantindo que todos tenham acesso a serviços públicos e privados de qualidade, com segurança e eficiência.
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