Emerson Lima, fundador e CEO da Sauter, listou abaixo quatro tendências que os profissionais de tecnologia devem ficar atentos nos próximos meses
Quando falamos em inovação tecnológica, nos referimos a melhorias em processos e produtos, a partir do investimento no setor, com o propósito de otimizar desempenhos e resultados, além de agregar valor ao negócio.
Resumindo, trata-se de uma questão estratégica e essencial para as empresas que desejam sobreviver ao mercado que está cada vez mais competitivo.
Nesse sentido, a tendência é que os próximos anos sejam transformadores para a inovação tecnológica e, sobretudo, para a transformação digital, que já vem em uma crescente nos últimos tempos.
De acordo com uma pesquisa realizada pela TOTVS, maior empresa de desenvolvimento de sistema de gestão do país, 85% das empresas brasileiras ampliaram seus investimentos em TI nos últimos três anos.
Não à toa, o surgimento desenfreado de ferramentas que prometem promover inúmeras transformações digitais, faz com que os profissionais desenvolvam novas habilidades e se especializem constantemente. Além disso, embora as big techs estejam nesta onda de demissões, diversas empresas menores estão se digitalizando cada vez mais e, consequentemente, demandando mão de obra.
Pensando nisso, Emerson Lima, fundador e CEO da Sauter, uma parceira de evolução digital que está ajudando a construir a próxima geração de serviços de tecnologia na América Latina, listou abaixo quatro tendências que os profissionais de tecnologia devem ficar atentos nos próximos meses. Confira:
Inteligência Artificial – O ChatGPT disseminou recentemente a importância do desenvolvimento de plataformas de inteligência artificial (IA). Não à toa, a linguagem de programação Python e JavaScript ganharam ainda mais destaque e, consequentemente, houve um aumento de 179% e 250% repectivamente, em candidaturas nas vagas que exigem essas tecnologias.
Tecnologias de digitalização – De certa forma, o cenário econômico contribuiu com a digitalização dos negócios, com o objetivo de torná-los mais eficientes e baratos. Por isso, independente dos layoffs, é possível notar que as organizações e projetos pequenos precisam de tecnologia para se desenvolverem. Neste caso, os profissionais devem aprimorar suas respectivas soft skills, a fim de mapearem os processos dessas empresas, como funciona o negócio e os possíveis problemas. Desta forma, eles conseguirão se antecipar para saná-los, tornando a marca mais eficiente.
Dispersão geográfica – Quase uma regra nas empresas, a dispersão geográfica é capaz de atrair e reter talentos, a partir da flexibilidade que o trabalho remoto proporciona. Aos poucos, profissionais e organizações estão fugindo dos grandes centros. Isto torna os contratos mais maleáveis, diante das inovações nos horários e regimes de trabalho.
Mulheres à frente da tecnologia – Segundo levantamento da Companhia de Estágios, 54% dos estudantes aprovados em processos seletivos para vagas de estágio em 2022 foram mulheres, sobretudo, nas vagas predominantes masculinas, como tecnologia e engenharia. Aumento percebido não apenas nas candidaturas, mas também nas vagas, reafirma que é possível prever um futuro mais equilibrado.
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