Pioneira no mercado, solução permite que bancos e varejistas validem identidade facial 100% a distância
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Com o avanço da tecnologia e os negócios acontecendo cada vez mais a distância, indivíduos mal-intencionados também têm aprimorado suas práticas para burlar os sistemas de segurança e tirar vantagem da ausência do contato pessoal.
Uma das maneiras mais sofisticadas de se confirmar a autenticidade de uma transação é o uso da biometria por reconhecimento facial, que começa a ser atacada por criminosos, com máscaras que imitam perfeitamente rostos humanos, no intuito de burlar esses softwares.
Para impedir que fraudes decorrentes dessas práticas prejudiquem o avanço dos negócios nos meios digitais, a Certibio, unidade de biometria da Certisign, empresa especializada em identificação digital, agregou à sua solução de reconhecimento facial, o FaceCheck, uma funcionalidade baseada em inteligência artificial, chamada Liveness Detection (“detecção de vida”, em tradução livre), que consegue determinar se existe, de fato, uma pessoa viva em frente à câmera.
A solução foi aprimorada em uma parceria com a norte-americana FaceTec e deve se tornar o novo padrão para reconhecimento facial em smartphones e webcams.
Outro grande diferencial do novo recurso do FaceCheck é seu elevado grau de assertividade, atestado pela detecção de 100% dos 1.500 testes de fraudes realizados na tecnologia de liveness detection.
Aprimorado com o software ZoOm® 3D, que conquistou a primeira certificação de liveness do mundo (NIST Level 1 PAD ISO 30107-3, concedido pela iBeta – laboratório de testes certificado pelo NIST), o sistema de inteligência artificial utilizado é treinado para detectar ataques muito sofisticados, desde o uso de simples fotos de papel, até o uso de máscaras 3D ou bonecos de cera ultrarrealistas.
O sistema possibilita uma experiência de usuário intuitiva, com funcionamento omnichannel e a detecção de liveness revolucionária para as transações digitais.
Segundo o diretor da Certibio, Igor Rocha, o sistema deve ser utilizado, principalmente, por instituições financeiras e varejistas que possuem grandes índices de prejuízos por falsidade ideológica.
Para que migrem com segurança a totalidade de suas operações para a modalidade digital, essas empresas precisam garantir, ao mesmo tempo, a identidade do correntista ou consumidor e seu consentimento em relação à transação.
O Liveness Detection vai verificar se o dono da identidade está realmente presente no momento em que a operação estiver sendo realizada, evitando-se o uso de fotografias, máscaras e demais apetrechos desenvolvidos para burlar o sistema de reconhecimento facial.
Na opinião do executivo, a tecnologia será importante para a evolução do ambiente de negócios brasileiro. “Tecnologias que deem garantias de autenticidade às transações 100% on-line são fundamentais para a transformação digital das empresas”, resume Rocha.
“Temos, como exemplo dessa demanda, o aumento de correntistas que buscam por um relacionamento a distância com o seu banco, e isso será predominante em pouco tempo, por conta da comodidade proporcionada”, acrescenta.
Tendências
As operações feitas por mobile banking aumentaram 96% entre 2016 e 2017, representando um terço de todas as transações efetuadas em território nacional, segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos).
No entanto, a entidade também destaca que o ambiente digital foi responsável por mais de R$ 1 bilhão em prejuízos ao sistema financeiro do País.
Esse cenário justifica o relatório da ResearchAndMarkets, o qual estima que o mercado global de reconhecimento facial saltará de US$ 3,85 bilhões em 2017 para US$ 9,78 bilhões em 2023.
Segurança dos clientes e consumidores
O diretor da Certibio reforça que a tecnologia é uma intermediária que auxilia tanto as instituições quanto os cidadãos a terem certeza de que não estarão expostos a fraudes. “A tecnologia obriga o interessado em fazer um empréstimo ou comprar um veículo, por exemplo, a se colocar em frente à câmera do App, autorizando a captação da imagem e, por consequência, a transação”, diz.
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