Pensando em ajudar negócios e pessoas a se protegerem de golpistas, a SumUp, empresa de tecnologia e meios de pagamento, lista algumas dicas simples, mas valiosas, de segurança digital
Confira orientações da SumUp para que empreendedores evitem golpes e ofereçam serviços mais seguros para o consumidor
Nos últimos anos, avanços tecnológicos fizeram com que várias novidades se tornassem uma parte importante das nossas vidas.
Por outro lado, novas ameaças surgiram, e todos devem ficar atentos para não serem alvos de golpes, que, infelizmente, vêm crescendo no Brasil – segundo a Serasa Experian, houve 4,1 milhões de tentativas de fraude no País em 2021.
Pensando em ajudar negócios e pessoas a se protegerem de golpistas, a SumUp, empresa de tecnologia e meios de pagamento, lista algumas dicas simples, mas valiosas, de segurança digital.
Confira:
1. Cuidado com golpes no delivery
Um dos esquemas que mais afetam empresas e pessoas são fraudes relacionadas a entregas. O golpe mais comum atualmente acontece quando entregadores cobram taxas extras por pedidos já pagos digitalmente.
“Muitas vezes, as pessoas não se atentam que o pagamento já foi realizado e acabam passando o cartão novamente. É importante sempre se certificar que o pedido foi quitado digitalmente antes de recebê-lo”, afirma Ligia Pires, líder de prevenção a riscos e fraudes da SumUp.
O segundo caso ocorre quando negócios físicos fazem vendas a distância e precisam receber o pagamento em cartão, usando apps de delivery para a entrega.
Para receber o pagamento, o empreendedor envia sua máquina de cartão junto com os produtos.
Mas o golpe acontece quando o motoboy usa uma maquininha própria, e não o leitor do empreendedor.
Em vez de colocar o valor real da compra, o entregador insere um muito maior.
“Para não cair nesse golpe, só pague se conseguir ver o valor. Se o visor estiver danificado, é melhor não efetuar a transação”, reforça Ligia.
Usar pagamentos digitais, como o Pix, é uma alternativa muito eficaz para evitar o segundo golpe.
“Outra opção segura são os links de pagamento como o SumUp Link. A solução permite que empreendedores recebam, remotamente, pagamentos realizados com cartão, boleto e Pix”, diz a especialista.
2. Preste atenção
Assim como acontece nos golpes do delivery, a falta de atenção ajuda pessoas mal-intencionadas a deixar empreendedores e consumidores no prejuízo.
Se você tem um negócio, fique atento a compras cujo valor é muito maior do que o seu tíquete médio, ou que inclua muitos itens de alto valor no mesmo pedido – elas podem indicar uma tentativa de fraude, como o uso de um cartão clonado.
“Vale relembrar que é preciso prestar atenção especial aos valores inseridos nas maquininhas, links de pagamento e transações via Pix, para que o cliente não pague um valor a mais ou o empreendedor não receba um valor menor pelo produto ou serviço que oferece”, afirma.
3. Tenha tudo documentado
Guardar informações dos clientes e das transações realizadas é uma prática útil para empreendedores que desejam se proteger de ameaças.
Uma das recomendações da executiva da SumUp é que negócios tenham pré-cadastros de seus clientes.
“Certifique-se de pedir dados como nome completo, endereço e CPF, deixando claro que o motivo dessas solicitações garante a segurança dos clientes e da loja”.
Segundo Ligia, o ideal é armazenar esses dados em uma plataforma digital, de preferência na nuvem. Dessa forma, fica mais difícil perder as informações e mais fácil recuperá-las.
Ter tudo documentado é especialmente importante para a segurança de empreendedores e consumidores em casos de golpes.
“A pessoa afetada pelo golpe muito provavelmente contestará a compra. A empresa emissora do cartão e a adquirente, por sua vez, podem solicitar informações da transação em questão”, explica.
4. Pesquise seus clientes
Outra dica importante para quem faz vendas a distância e opta por pagamentos digitais, como links de pagamento e Pix, é pesquisar seus clientes.
“Use as redes sociais ao seu favor: analise o perfil do possível comprador, verifique se a sua atividade na plataforma é recente e se há fotos nela. Se o perfil não parecer verídico, é bastante possível que o empreendedor esteja lidando com uma pessoa mal-intencionada”, explica Ligia.
A recomendação da executiva é, em casos como esse, interromper a venda.
5. Cuidado com a engenharia social
O maior risco de invasão a uma rede ou dispositivo não está em brechas de sistemas ou no ataque a um servidor.
“Na verdade, basta convencer uma pessoa a clicar num link ou no anexo de um e-mail, ou ser enganada por um golpe ainda mais comum: abordagens de falsos perfis em redes sociais solicitando dados pessoais”, diz Ligia.
Ao conjunto de técnicas que convencem uma pessoa a clicar em um link e permitir uma invasão se dá o nome de engenharia social.
Atualmente, muitos brasileiros são alvos frequentes da engenharia social.
São várias as tentativas de invasão. Há criminosos que tentam se passar por instituições confiáveis, como bancos, por exemplo.
Outros golpes ocorrem em redes sociais, com perfis falsos oferecendo produtos com desconto e ofertas de emprego.
Há ainda o “golpe do Pix”, em que fraudadores invadem celulares e aplicativos de mensagens e entram em contato com amigos e familiares do verdadeiro proprietário pedindo dinheiro.
“Para evitar problemas, atente-se aos canais oficiais das empresas. Lembre-se que e-mails corporativos sempre têm o site oficial da companhia após o ‘@’. Além disso, tome cuidado com abordagens em redes sociais: o que é vantajoso demais quase sempre é falso. E sempre desconfie se algum número que não esteja na sua agenda entre em contato pedindo transferências via Pix, pois é muito provável que se trata de um golpe”, conclui a especialista.
Sobre a SumUp
A SumUp é uma companhia global de serviços financeiros que oferece um ecossistema de soluções para microempreendedores, como maquininhas de cartão, conta digital pelo SumUp Bank, empréstimos, links de pagamento, seguros e educação financeira, entre outros produtos.
Há 10 anos empoderando empreendedores ao redor do mundo, a SumUp atende mais de 4 milhões de donos de micro e pequenos negócios em mais de 35 mercados na Europa, nos Estados Unidos e na América Latina.
No Brasil, está presente desde 2013, empregando 800 pessoas, sendo 59% mulheres e 28% LGBTQIAP+.
Em junho de 2022, a fintech anunciou seu aporte mais recente, de 590 milhões de euros (R$ 3,2 bilhões).
Deste total, até 70 milhões de euros (R$ 390 milhões) serão destinados à operação brasileira.
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