Fortinet alia eficiência energética e segurança digital, reduzindo consumo e emissões sem comprometer proteção cibernética e sustentabilidade tecnológica
Por Frederico Tostes

A Agência Internacional de Energia (IEA) projeta que, até 2026, o consumo de eletricidade de infraestruturas de TI e serviços de inteligência artificial poderá chegar a algo entre 550 e 1.000 TWh por ano — o dobro do volume atual.
Esse número ajuda a dimensionar o desafio que se coloca para empresas e governos, especialmente, diante da crescente dependência de soluções digitais para operar negócios, automatizar processos e proteger ambientes críticos.
No segmento de cibersegurança, esse movimento é igualmente observado. À medida que ataques se sofisticam, ampliam-se também as necessidades computacionais de cibersegurança para prevenção, detecção e mitigação de impactos.
Proteger significa processar trilhões de eventos por dia, analisar padrões complexos e operar redes distribuídas, dessa forma, a inovação acaba sendo outro fator na questão energia. E o que se impõe não é se devemos fortalecer a segurança – isso é inegociável – mas como fazê-lo com responsabilidade e eficiência.
Esse diagnóstico leva as empresas de tecnologia, incluindo a Fortinet, a reavaliar constantemente suas cadeias de valor. Em nosso caso, o mapeamento que realizamos indica que 99% das emissões estão relacionadas ao uso dos produtos pelos clientes. Ou seja, o impacto ambiental ocorre majoritariamente no momento em que nossas soluções desempenham o seu propósito que é a proteção. Nesse sentido, nossa missão torna-se a busca pelo maior patamar de eficiência das tecnologias que sustentam a segurança digital.
Ao longo dos últimos anos, direcionamos nossos esforços para desenvolver equipamentos com maior capacidade de processamento por watt consumido. Nos novos modelos da linha FortiGate, esse avanço resultou em reduções de consumo que chegam a 94% em comparação às gerações anteriores, preservando — e, em vários casos, ampliando — o desempenho.
Paralelamente, a evolução dos nossos modelos de SPUs permitiu uma redução média de 88% no consumo de energia em comparação aos sistemas tradicionais baseados em CPUs. Um nível de eficiência único no mercado. Todo esse desenvolvimento contribuiu para reduzir em 10% as emissões associadas ao uso dos nossos produtos em 2024. Menos energia consumida também significa menor demanda de refrigeração e uso mais racional do espaço físico nos ambientes de TI.
Essa abordagem é complementada por metas de longo prazo. A Fortinet está comprometida em reduzir 58,80% das emissões absolutas de suas operações e cadeia de suprimentos até 2030. E alcançar emissões líquidas zero até 2050. Também atingimos 100% de cobertura de energia renovável em nossas operações diretas – um resultado possível ao combinar o uso de fontes limpas e certificados de energia. Esses são compromissos baseados em evidências e monitoramento contínuo, não apenas em diretrizes aspiracionais.
O ponto central, porém, é que esse caminho não é exclusivo. Motivo pelo qual diferentes líderes de nações, empresas e organizações sociais estão reunidos, em Belém, na COP 30, a fim de dividir boas práticas e alinhar caminhos para a mitigação e a remediação de impactos, de modo a beneficiar toda a sociedade. A expansão de capacidades digitais – IA, computação distribuída, redes privadas, automação industrial e, num futuro próximo, computação quântica – continuará a crescer. Assim como a demanda pela segurança justamente nessas novas capacidades. A questão não é desacelerar tecnologia, mas acelerar eficiência.
Avançar de forma sustentável exige colaboração entre fabricantes, provedores de infraestrutura, empresas usuárias e formuladores de políticas públicas. Exige rever práticas de arquitetura, consolidar equipamentos, adotar métricas de eficiência energética como critério estratégico de empresas e atividades econômicas. E requer, sobretudo, reconhecer que inovação de alto impacto não pode ignorar o efeito que produz. O futuro da tecnologia deve ser seguro e sustentável para que seja plenamente viável.
ITI inicia nova etapa de modernização com foco em dados e segurança digital
O Crypto ID conecta tecnologia, regulação voltada à segurança da informação com inteligência editorial porque acreditamos no poder da informação bem posicionada para orientar decisões.
Conheça a coluna Cibersegurança.


Cadastre-se para receber o IDNews e acompanhe o melhor conteúdo do Brasil sobre Identificação Digital! Aqui!





























